ABIH Nacional fecha parceria com a associação portuguesa
Entidades firmaram convênio para troca de informações, experiências e intercâmbio empresarial
A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH Nacional) firmou nesta sexta-feira (5) um convênio para troca de informações, experiências e intercâmbio empresarial com a Associação da Hotelaria de Portugal (AHP). O acordo foi assinado pelo presidente da ABIH Nacional, Manoel Linhares, e pelo presidente da AHP, Raul Martins, em Lisboa.
“Estabelecer uma parceria desse porte significa que poderemos trocar experiências em vários níveis, realizando, por exemplo, intercâmbio de mão de obra, já que temos uma grande experiência na formação de profissionais para o setor com uma vasta rede de treinamento e ensino na área”, disse Linhares, que assumiu o cargo nesta semana.
Em Portugal, a AHP representa cerca de 65% dos hotéis portugueses. De acordo com Martins, algumas das principais preocupações do Turismo no país atualmente estão relacionadas com a capacitação e a valorização dos profissionais do setor por todo o país. A ideia é combater a concentração de visitantes em determinadas áreas. “O turismo no país teve, em 2017, um crescimento de 9% em relação ao mesmo período de 2016, sendo que esse aumento também revelou alterações no comportamento dos seus principais mercados emissores: França e Espanha decresceram 4,9% e 6,4%, enquanto os turistas brasileiros e americanos cresceram 51,3% e 32,5%, respectivamente, em terras portuguesas” afirmou Martins.
Outro objetivo do acordo é promover palestras e seminários para debater e encontrar soluções para diversos problemas que os países têm em comum no setor de hospedagem. “A ideia é promover um intercâmbio total entre os congressos promovidos pelas associações”, completou Martins, referindo-se ao Congresso Nacional de Hotíes - Conotel, que esse ano chega à sua 60ª edição, e ao Congresso Nacional de Hotelaria e Turismo, realizado em Portugal, que completa 30 edições em 2018.
HOSPEDAGEM EM RESIDÊNCIAS
As entidades acreditam ainda que a cooperação permitirá que ambos os países conheçam como cada um está lidando com a questão de hospedagem em residências. O assunto virou central com o destaque do Airbnb.
Em Portugal, em julho do ano passado, entrou em vigor uma lei que regulamenta a questão. As residências que vendem pernoites tiveram seis meses para se cadastrar no Registro Nacional de Turismo, o que implicou em cumprir uma série de exigências, semelhantes às da hotelaria, de acordo com o presidente da entidade portuguesa. “Portugal está recebendo um número crescente de turistas e essa regulação era urgente, pois atualmente há mais registros de casas que disponibilizam quartos do que lançamentos de novos empreendimentos hoteleiros no país”, disse.
No Brasil, o assunto começa a ser regulamentado, mas ainda não há uma regra em nível federal. Recentemente, a cidade de Caldas Novas (GO) foi a primeira a adotar uma lei de regulamentação para imóveis residenciais utilizados como meios de hospedagem em caráter remunerado.
“Estabelecer uma parceria desse porte significa que poderemos trocar experiências em vários níveis, realizando, por exemplo, intercâmbio de mão de obra, já que temos uma grande experiência na formação de profissionais para o setor com uma vasta rede de treinamento e ensino na área”, disse Linhares, que assumiu o cargo nesta semana.
Em Portugal, a AHP representa cerca de 65% dos hotéis portugueses. De acordo com Martins, algumas das principais preocupações do Turismo no país atualmente estão relacionadas com a capacitação e a valorização dos profissionais do setor por todo o país. A ideia é combater a concentração de visitantes em determinadas áreas. “O turismo no país teve, em 2017, um crescimento de 9% em relação ao mesmo período de 2016, sendo que esse aumento também revelou alterações no comportamento dos seus principais mercados emissores: França e Espanha decresceram 4,9% e 6,4%, enquanto os turistas brasileiros e americanos cresceram 51,3% e 32,5%, respectivamente, em terras portuguesas” afirmou Martins.
Outro objetivo do acordo é promover palestras e seminários para debater e encontrar soluções para diversos problemas que os países têm em comum no setor de hospedagem. “A ideia é promover um intercâmbio total entre os congressos promovidos pelas associações”, completou Martins, referindo-se ao Congresso Nacional de Hotíes - Conotel, que esse ano chega à sua 60ª edição, e ao Congresso Nacional de Hotelaria e Turismo, realizado em Portugal, que completa 30 edições em 2018.
HOSPEDAGEM EM RESIDÊNCIAS
As entidades acreditam ainda que a cooperação permitirá que ambos os países conheçam como cada um está lidando com a questão de hospedagem em residências. O assunto virou central com o destaque do Airbnb.
Em Portugal, em julho do ano passado, entrou em vigor uma lei que regulamenta a questão. As residências que vendem pernoites tiveram seis meses para se cadastrar no Registro Nacional de Turismo, o que implicou em cumprir uma série de exigências, semelhantes às da hotelaria, de acordo com o presidente da entidade portuguesa. “Portugal está recebendo um número crescente de turistas e essa regulação era urgente, pois atualmente há mais registros de casas que disponibilizam quartos do que lançamentos de novos empreendimentos hoteleiros no país”, disse.
No Brasil, o assunto começa a ser regulamentado, mas ainda não há uma regra em nível federal. Recentemente, a cidade de Caldas Novas (GO) foi a primeira a adotar uma lei de regulamentação para imóveis residenciais utilizados como meios de hospedagem em caráter remunerado.