Teresa Perez sofre com IRRF alto e adapta investimentos
Contrariando a resistência do setor, o diretor da Teresa Perez, Tomas Perez, afirma que o impasse do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), assinado pela presidente Dilma Rousseff após três meses de discussão, impactou as vendas de início de ano.
Quem disse que o Turismo de luxo não sofreu com as altas taxas de remessas ao Exterior? Contrariando a resistência do setor, o diretor da Teresa Perez, Tomas Perez, afirma que o impasse do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), assinado pela presidente Dilma Rousseff após três meses de discussão, impactou as vendas de início de ano.
Se não agisse antes e antecipasse os pagamentos com os fornecedores em dezembro passado, o prejuízo poderia ser ainda pior. A Teresa Perez recomendou ao seu cliente que comprasse lá fora e pagasse o IOF de 6,38% do cartão de crédito. A explicação, segundo Perez, é que os viajantes têm investimento fora do Brasil e mantém negócios no Exterior.
“O imposto afeta qualquer mercado. Com o IRRF de 25% - que com os encargos adicionais chegava a 33% -, tivemos uma queda de vendas de 25%. Nós estávamos ‘perdidos’ em como proceder com essa situação, porque toda semana era falado que a assinatura ia sair. Mas o mês de fevereiro melhorou”, disse ele.
Mesmo após a resolução do problema do imposto, Perez diz que ainda há incertezas referentes ao recolhimento do tributo e como funcionará o pagamento de bitributação, se será apenas sobre o lucro ou apenas o que diz respeito ao contribuinte. “É muito difícil ter planejamento se tudo isso ainda não está claro.”
Em um ano tão desafiador quanto o que passou, o diretor afirma que a Teresa Perez seguirá investindo em capacitação, produtos, relacionamentos e viagens, porém, com eventos mais adaptados e concentrados. A certeza de melhora, tanto para a operadora de 25 anos quanto para o viajante, surge, como aponta o próprio, com uma “luz de confiança” na economia brasileira.
Se não agisse antes e antecipasse os pagamentos com os fornecedores em dezembro passado, o prejuízo poderia ser ainda pior. A Teresa Perez recomendou ao seu cliente que comprasse lá fora e pagasse o IOF de 6,38% do cartão de crédito. A explicação, segundo Perez, é que os viajantes têm investimento fora do Brasil e mantém negócios no Exterior.
“O imposto afeta qualquer mercado. Com o IRRF de 25% - que com os encargos adicionais chegava a 33% -, tivemos uma queda de vendas de 25%. Nós estávamos ‘perdidos’ em como proceder com essa situação, porque toda semana era falado que a assinatura ia sair. Mas o mês de fevereiro melhorou”, disse ele.
Mesmo após a resolução do problema do imposto, Perez diz que ainda há incertezas referentes ao recolhimento do tributo e como funcionará o pagamento de bitributação, se será apenas sobre o lucro ou apenas o que diz respeito ao contribuinte. “É muito difícil ter planejamento se tudo isso ainda não está claro.”
Em um ano tão desafiador quanto o que passou, o diretor afirma que a Teresa Perez seguirá investindo em capacitação, produtos, relacionamentos e viagens, porém, com eventos mais adaptados e concentrados. A certeza de melhora, tanto para a operadora de 25 anos quanto para o viajante, surge, como aponta o próprio, com uma “luz de confiança” na economia brasileira.