Grupo Schultz será megadistribuidor, diz diretor
“Creio que nos próximos cinco anos o mercado das operadoras será totalmente diferente”, afirmou o diretor lembrando que muitos agentes de viagens já estão se tornando operadores, já que compram produtos com fornecedores locais em várias regiões do mundo
Na explicação do diretor do Grupo Schultz, Aroldo Schultz (foto), existem dois tipos de operadoras de viagens: aquelas que, literalmente, operam fretando aviões, ônibus, contratam guias e bloqueiam hotéis e que, consequentemente, assumem altos riscos. E as operadoras/distribuidoras, que agem distribuindo viagens, assumem os custos da distribuição e revendem produtos às agências.
Para o executivo, quem trabalha com a segunda opção não sobreviverá por muito tempo. “Creio que nos próximos cinco anos o mercado das operadoras será totalmente diferente”, afirmou o diretor, lembrando que muitos agentes de viagens já estão se tornando operadores, já que compram produtos com fornecedores locais em várias regiões do mundo. “O risco desta prática, no entanto, é levar um calote do fornecedor local e ter que assumir os custos junto aos passageiros” disse.
Schultz vai além e diz que os agentes de viagens sempre operaram e que agora algumas operadoras estão agenciando. “A tendência é que esse panorama cresça com o passar dos anos”. Segundo ele, 90% das empresas do segmento no Brasil trabalham como distribuidoras e, apenas algumas são, de fato, operadoras. Ele lembra que as agências de viagens têm condições de operar, mas raras são as operadoras que têm condições de agenciar, pois lhes faltam estrutura e conhecimento para atender as necessidades do consumidor final.
Sobre os agentes de viagens, o panorama, ao menos na avaliação do executivo, é mais otimista. De acordo com ele, este profissional não corre risco. “O fim do agente é impossível, ele é indispensável para a indústria do turismo”, afirma. “As OTAs ou uma operadora não conseguirão dar o atendimento qualificado que só um agente de viagens consegue prestar ao viajante. Por isso o agente seguirá existindo e muitas operadoras distribuidoras fecharão, salvo as megas distribuidoras que conseguirem diminuir margens, vender muito e ganhar com o volume. A Schultz está no caminho de ser uma megadistribuidora”, concluiu.
Para o executivo, quem trabalha com a segunda opção não sobreviverá por muito tempo. “Creio que nos próximos cinco anos o mercado das operadoras será totalmente diferente”, afirmou o diretor, lembrando que muitos agentes de viagens já estão se tornando operadores, já que compram produtos com fornecedores locais em várias regiões do mundo. “O risco desta prática, no entanto, é levar um calote do fornecedor local e ter que assumir os custos junto aos passageiros” disse.
Schultz vai além e diz que os agentes de viagens sempre operaram e que agora algumas operadoras estão agenciando. “A tendência é que esse panorama cresça com o passar dos anos”. Segundo ele, 90% das empresas do segmento no Brasil trabalham como distribuidoras e, apenas algumas são, de fato, operadoras. Ele lembra que as agências de viagens têm condições de operar, mas raras são as operadoras que têm condições de agenciar, pois lhes faltam estrutura e conhecimento para atender as necessidades do consumidor final.
Sobre os agentes de viagens, o panorama, ao menos na avaliação do executivo, é mais otimista. De acordo com ele, este profissional não corre risco. “O fim do agente é impossível, ele é indispensável para a indústria do turismo”, afirma. “As OTAs ou uma operadora não conseguirão dar o atendimento qualificado que só um agente de viagens consegue prestar ao viajante. Por isso o agente seguirá existindo e muitas operadoras distribuidoras fecharão, salvo as megas distribuidoras que conseguirem diminuir margens, vender muito e ganhar com o volume. A Schultz está no caminho de ser uma megadistribuidora”, concluiu.