Marjori Schroeder   |   26/03/2009 12:39

Operadoras: Como se proteger da variação cambial?

Operadoras: Como se proteger da variacao cambial? Estar com o caixa protegido em tempos de variacoes cambiais foi um dos temas principais ab

Estar com o caixa protegido em tempos de variações cambiais foi um dos temas principais abordados durante o Fórum Braztoa, que foi encerrado há poucos minutos, em São Paulo. O consultor da BM&F – Bovespa, Wilson Motta Miceli, apresentou quais são as alternativas que o mercado de compras futuras tem para oferecer aos operadores que trabalham com moedas estrangeiras. Primeiramente, o executivo teve a atenção de explicar a diferença entre bolsa de valores e bolsa de mercadoria, que é o caso da BM&F. “A BM&F tem como finalidade fazer proteção de preço, e a bolsa de valores tem por objetivo promover oportunidades de investimento”, disse Miceli. Para os operadores, o chamado hedging para riscos cambiais é tido como uma alternativa para não terem “grandes tombos” quando há oscilação do câmbio.

“No mecanismo de mercado futuro, o operador não compra a moeda e sim a posição desta, sabendo assim quanto valerá o dólar, por exemplo, daqui alguns meses. A partir da compra, diariamente é feito o pagamento ou a diferença de acordo com a variação cambial”, explicou. Um dos pontos bastante enfatizado por Miceli é o fácil acesso a este tipo de gestão de risco. “É só abrir uma conta em alguma corretora da BM&F, que funciona como uma abertura de conta em um banco”, disse.

O gerente de Produtos do Banco Rendimento, Eberth José Soares, também apresentou uma alternativa de proteção cambial para os operadores, que é a conta corrente em moeda estrangeira. No Banco Rendimento oferecemos contas em cinco moedas estrangeiras (dólar americano, euro, dólar australiano, libras e dólar canadense). “Essa alternativa é mais barata do que a opção oferecida pelo mercado futuro (caso da BM&F)”, afirmou Soares.

O outro participante do painel foi o superintendente nacional de cliente de média e alta renda da Caixa Econômica Federal, Mário Ferreira Neto. Ele abordou um tema diferente dos demais, apresentando quais são as opções de crédito que o banco oferece tanto para quem vende como para quem compra produtos turísticos. Neto destacou o Cartão Turismo Visa, que hoje já possui mais de mil usuários e tem, atualmente, um limite de crédito disponível de cerca de R$ 1 bilhão.

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