Bandeira 1 ou 2 no táxi vira decisão do motorista
Os taxistas que operam em São Paulo estão liberados para decidir se aplicam, ou não, o adicional de 30% da bandeira 2, das 20h às 6h dos dias úteis ou em qualquer horário aos domingos e feriados. A mudança outorgada pelo prefeito Fernando Haddad (PT)
Os taxistas que operam em São Paulo estão liberados para decidir se aplicam, ou não, o adicional de 30% da bandeira 2, das 20h às 6h dos dias úteis ou em qualquer horário aos domingos e feriados. A mudança outorgada pelo prefeito Fernando Haddad (PT) começa a valer a partir de amanhã (24).
Segundo a direção do Sindicato dos Motoristas nas Empresas de Táxis no Estado de São Paulo (Simtetaxis), os taxistas não receberão recomendações sobre o tema. A norma também indica que os clientes precisam acertar a presença ou ausência da bandeira 2 com o motorista antes de começar a viagem – algo que desagradou parte da categoria.
"Nada opcional anda", criticou o diretor do sindicato, Everson Silva Albuquerque. "Ou impõe ou não adianta ser opcional. Isso ainda vai dar confusão", alertou. Como observado, o Simtetaxi é contra a edição dessa portaria e nega que o assunto tenha sido discutido com a classe no Conselho Municipal de Transporte e Trânsito.
Outra alteração confirmada no Diário Oficial da cidade foi a uniformização dos valores das modalidades do serviço. A bandeirada do comum, preto, rádio-táxi, especial e luxo ficou em R$ 4,50 mais R$ 2,75 por quilômetro rodado.
A regra também foi desaprovada pelo sindicato. Para a instituição, os trabalhadores foram prejudicados novamente. ”Tem gente que pagou R$ 200 mil para ter carro blindado, oferecer serviço diferenciado, e agora vai precisar cobrar o mesmo preço de um táxi comum. Não faz sentido", argumentou Albuquerque.
Vale destacar que a cobrança de adicional de 50% para viagens que ultrapassam o perímetro da capital paulista, uso do porta-malas e de chamada de rádio-táxi também foram anuladas.
OS MOTIVOS DA PREFEITURA
As novas medidas querem aumentar a competitividade dos táxis diante de aplicativos como Uber e Cabify, que já foram regulamentados pela gestão Haddad este ano e nunca cobraram taxas.
Para se ter uma ideia, uma corrida da av. Paulista com destino ao Aeroporto Internacional de São Paulo, localizado em Guarulhos, sai entre R$ 82 e R$ 109 no Uber Black, categoria de luxo da empresa. Enquanto isso, uma corrida com táxi comum é estimada em R$ 135, ou seja, R$ 90 da corrida mais R$ 45 de adicional. O valor desse mesmo trajeto, no entanto, deve ficar próximo de R$ 90 a bordo de um táxi graças às mudanças.
Segundo a direção do Sindicato dos Motoristas nas Empresas de Táxis no Estado de São Paulo (Simtetaxis), os taxistas não receberão recomendações sobre o tema. A norma também indica que os clientes precisam acertar a presença ou ausência da bandeira 2 com o motorista antes de começar a viagem – algo que desagradou parte da categoria.
"Nada opcional anda", criticou o diretor do sindicato, Everson Silva Albuquerque. "Ou impõe ou não adianta ser opcional. Isso ainda vai dar confusão", alertou. Como observado, o Simtetaxi é contra a edição dessa portaria e nega que o assunto tenha sido discutido com a classe no Conselho Municipal de Transporte e Trânsito.
Outra alteração confirmada no Diário Oficial da cidade foi a uniformização dos valores das modalidades do serviço. A bandeirada do comum, preto, rádio-táxi, especial e luxo ficou em R$ 4,50 mais R$ 2,75 por quilômetro rodado.
A regra também foi desaprovada pelo sindicato. Para a instituição, os trabalhadores foram prejudicados novamente. ”Tem gente que pagou R$ 200 mil para ter carro blindado, oferecer serviço diferenciado, e agora vai precisar cobrar o mesmo preço de um táxi comum. Não faz sentido", argumentou Albuquerque.
Vale destacar que a cobrança de adicional de 50% para viagens que ultrapassam o perímetro da capital paulista, uso do porta-malas e de chamada de rádio-táxi também foram anuladas.
OS MOTIVOS DA PREFEITURA
As novas medidas querem aumentar a competitividade dos táxis diante de aplicativos como Uber e Cabify, que já foram regulamentados pela gestão Haddad este ano e nunca cobraram taxas.
Para se ter uma ideia, uma corrida da av. Paulista com destino ao Aeroporto Internacional de São Paulo, localizado em Guarulhos, sai entre R$ 82 e R$ 109 no Uber Black, categoria de luxo da empresa. Enquanto isso, uma corrida com táxi comum é estimada em R$ 135, ou seja, R$ 90 da corrida mais R$ 45 de adicional. O valor desse mesmo trajeto, no entanto, deve ficar próximo de R$ 90 a bordo de um táxi graças às mudanças.
*Fonte: Folha de S. Paulo