Franquias têm alta de 8% no faturamento em 2017, diz ABF
ABF analisa 2018 positivo para as franquias, em especial para o Turismo
As dificuldades vividas no Brasil durante os últimos três anos de recessão econômica não impactaram tanto o setor de franquias em 2017 como anteriormente. Essa reflexão partiu da Associação Brasileira de Franchising, a ABF, que divulgou hoje em sua sede, em São Paulo, um balanço preliminar do ano que passou.
De janeiro a dezembro, os indicadores apontam uma alta de 8% no faturamento em relação a 2016. Em cifras, a receita de franquias no Brasil deve alcançar cerca de R$ 163 bilhões, quase R$ 12 bilhões a mais do que foi somado no ano anterior.
Quanto ao número de unidades, a ABF estima um salto de 3%, atingindo as 145 mil lojas em todo o território nacional. O número de empregos gerados no setor de franquias possivelmente acontecerá 1,2 milhão (+1%), segundo as projeções da entidade.
O único problematizador localizado em 2017 foi a redução do número de marcas no Brasil. Os dados apontam uma redução de 6% no período, chegando a 2,8 mil redes atuantes no ano passado.
Ainda assim, o presidente da ABF, Altino Cristofoletti Jr., deu destaque ao prestígio do Brasil no ranking mundial de franchising. O País se encontra na quarta posição no quesito marcas.
Um dado que vale destacar é que 88% das marcas presentes aqui são brasileiras. Os outros 12% se dividem entre Estados Unidos, Japão, França e Espanha.
“Tivemos um 2017 complicado, mas com melhorias nos indicadores. A confiança do consumidor e do empresariado cresceu nesses últimos meses. Os números que trazemos aqui são muito próximos da realidade [do setor]”, destacou ele durante sua apresentação.
Para este ano, a previsão da associação é obter um faturamento entre 9% e 10%, com crescimento em unidades assinalado em 3%. Os mesmos 3% devem aparecer na geração de empregos no setor. A estabilidade atingirá apenas a presença de marcas no Brasil.
E O TURISMO?
A associação de franchising divulgou hoje, pelo segundo ano consecutivo, a lista das 50 maiores marcas de franquias do Brasil. Os segmentos de saúde, beleza e bem-estar, serviços automotivos e alimentação dominam o ranking.
A liderança fica por conta de O Boticário (3.762 unidades), seguida por AM PM Mini Market (2.415) e Cacau Show (2.081).
O Turismo tem apenas dois representantes: a CVC, com 1.097 lojas, e a Localiza Hertz (anunciada na listagem como Localiza Rent a Car), com 574 unidades
espalhadas pelo Brasil.
Em contrapartida, a CVC afirma ter 1.190 lojas exclusivas nas cinco regiões do Brasil, enquanto a Localiza Hertz, após a compra da concorrente, chegou a 577 unidades de locação de automóveis.
O QUE ESPERAR DO ANO
O presidente da ABF conversou com Portal PANROTAS e se disse esperançoso para o ano que só começou. Um dos fatores que contribuirá para a estimativa de crescimento de dígito duplo é a evolução das franquias de Turismo.
Para Cristofoletti Jr., a CVC passa se consolidar cada vez mais. Mesmo com as compras de competidoras como Trend e Visual, o grupo tem mantido o fôlego para inaugurar lojas em todo o Brasil, com ênfase para cidades do interior com mais de 60 mil habitantes.
Ele também considera a movimentação de aquisições e fusões de empresas de viagens como benéfica para a indústria. O reaquecimento da economia faz com que os brasileiros viajem mais e as operadoras e agências se especializem mais em atender seus clientes, como no caso dos nichos, segundo traçou o presidente.
“Vejo grandes oportunidades para o Turismo em 2018. Há espaço para outras marcas aparecerem mais e se destacar. Quem sabe elas não apareceram na lista dos 50 mais ano que vem”, resumiu, embora tenha preferido não sugerir nomes.
De janeiro a dezembro, os indicadores apontam uma alta de 8% no faturamento em relação a 2016. Em cifras, a receita de franquias no Brasil deve alcançar cerca de R$ 163 bilhões, quase R$ 12 bilhões a mais do que foi somado no ano anterior.
Quanto ao número de unidades, a ABF estima um salto de 3%, atingindo as 145 mil lojas em todo o território nacional. O número de empregos gerados no setor de franquias possivelmente acontecerá 1,2 milhão (+1%), segundo as projeções da entidade.
O único problematizador localizado em 2017 foi a redução do número de marcas no Brasil. Os dados apontam uma redução de 6% no período, chegando a 2,8 mil redes atuantes no ano passado.
Ainda assim, o presidente da ABF, Altino Cristofoletti Jr., deu destaque ao prestígio do Brasil no ranking mundial de franchising. O País se encontra na quarta posição no quesito marcas.
Um dado que vale destacar é que 88% das marcas presentes aqui são brasileiras. Os outros 12% se dividem entre Estados Unidos, Japão, França e Espanha.
“Tivemos um 2017 complicado, mas com melhorias nos indicadores. A confiança do consumidor e do empresariado cresceu nesses últimos meses. Os números que trazemos aqui são muito próximos da realidade [do setor]”, destacou ele durante sua apresentação.
Para este ano, a previsão da associação é obter um faturamento entre 9% e 10%, com crescimento em unidades assinalado em 3%. Os mesmos 3% devem aparecer na geração de empregos no setor. A estabilidade atingirá apenas a presença de marcas no Brasil.
E O TURISMO?
A associação de franchising divulgou hoje, pelo segundo ano consecutivo, a lista das 50 maiores marcas de franquias do Brasil. Os segmentos de saúde, beleza e bem-estar, serviços automotivos e alimentação dominam o ranking.
A liderança fica por conta de O Boticário (3.762 unidades), seguida por AM PM Mini Market (2.415) e Cacau Show (2.081).
O Turismo tem apenas dois representantes: a CVC, com 1.097 lojas, e a Localiza Hertz (anunciada na listagem como Localiza Rent a Car), com 574 unidades
espalhadas pelo Brasil.
Em contrapartida, a CVC afirma ter 1.190 lojas exclusivas nas cinco regiões do Brasil, enquanto a Localiza Hertz, após a compra da concorrente, chegou a 577 unidades de locação de automóveis.
O QUE ESPERAR DO ANO
O presidente da ABF conversou com Portal PANROTAS e se disse esperançoso para o ano que só começou. Um dos fatores que contribuirá para a estimativa de crescimento de dígito duplo é a evolução das franquias de Turismo.
Para Cristofoletti Jr., a CVC passa se consolidar cada vez mais. Mesmo com as compras de competidoras como Trend e Visual, o grupo tem mantido o fôlego para inaugurar lojas em todo o Brasil, com ênfase para cidades do interior com mais de 60 mil habitantes.
Ele também considera a movimentação de aquisições e fusões de empresas de viagens como benéfica para a indústria. O reaquecimento da economia faz com que os brasileiros viajem mais e as operadoras e agências se especializem mais em atender seus clientes, como no caso dos nichos, segundo traçou o presidente.
“Vejo grandes oportunidades para o Turismo em 2018. Há espaço para outras marcas aparecerem mais e se destacar. Quem sabe elas não apareceram na lista dos 50 mais ano que vem”, resumiu, embora tenha preferido não sugerir nomes.