Fraudes: união no setor é fundamental para prevenção
Causa de uma fatia considerável dos prejuízos registrados na indústria de viagens, as fraudes foram tema de um dos debates da Vila do Saber na 45ª Abav Expo e 48º Encontro Comercial Braztoa.
Causa de uma fatia considerável dos prejuízos registrados na indústria de viagens, as fraudes foram tema de um dos debates da Vila do Saber na 45ª Abav Expo e 48º Encontro Comercial Braztoa durante a tarde de hoje. A mesa redonda, que teve como moderador o vice-presidente da Ancoradouro, Cássio Oliveira, contou com a participação de Ana Carolina Alves, da Clear Sale, Bob Rossato, da Viajanet, e Antonio Augusto Poço, da Abear.Além do agravante de o Brasil ser “o país líder em fraudes no mundo”, o Turismo enfrenta grandes dificuldades com tal questão por conta da natureza das transações. “No Turismo, é muito mais difícil distinguir as fraudes das vendas boas”, apontou Ana Carolina. O fato de a compra ser desvinculada da entrega, além de ser comum a aquisição de passagens para terceiros e compras com grande proximidade do uso – como no caso de ingressos para atrações, por exemplo – foram apontados como características que tornam as transações no Turismo mais suscetíveis a fraudes do que no varejo.
Para o fundador da Viajanet, Bob Rossato, é importante ressaltar a inteligência dos fraudadores. “Eles são, pelo menos, mais inteligentes do que nós”, afirmou. O segmento de consolidação também é bastante prejudicado pelas fraudes. Segundo Oliveira, os prejuízos com contestação representam perdas maiores do que com inadimplência.
Nesse cenário, qual seria a saída – ou, pelo menos, um caminho para diminuir as perdas? “A palavra número um é que nós, da indústria, possamos nos unir e conversar mais”, disse Rossato. O representante da Abear ainda destacou a necessidade de incrementar o processo de atualização, com “investimentos maciços em tecnologia”.
Para o fundador da Viajanet, Bob Rossato, é importante ressaltar a inteligência dos fraudadores. “Eles são, pelo menos, mais inteligentes do que nós”, afirmou. O segmento de consolidação também é bastante prejudicado pelas fraudes. Segundo Oliveira, os prejuízos com contestação representam perdas maiores do que com inadimplência.
Nesse cenário, qual seria a saída – ou, pelo menos, um caminho para diminuir as perdas? “A palavra número um é que nós, da indústria, possamos nos unir e conversar mais”, disse Rossato. O representante da Abear ainda destacou a necessidade de incrementar o processo de atualização, com “investimentos maciços em tecnologia”.