Brasil adere pouco aos produtos do Sabre, diz Luiz Ambar
O Sabre Travel Network, unidade de distribuição da holding, está presente em mais de 100 países. E o Brasil tem o segmento mais fragmentado de todos os mercados. A afirmação parte do vice-presidente regional e comandante de Hospitality Solutions, Luiz Ambar
LAS VEGAS (ESTADOS UNIDOS) – O Sabre Travel Network, unidade de distribuição da holding, está presente em mais de 100 países. E o Brasil tem o segmento mais fragmentado de todos os mercados. A afirmação parte do vice-presidente regional e comandante de Hospitality Solutions, Luiz Ambar, que conversou com a reportagem do Portal PANROTAS.
Presente na edição do Sabre TTX, este ano em Las Vegas, o executivo relata que o conteúdo de distribuição de aéreo vive em uma “vanguarda” distinta dos países vizinhos e demais globais. E, segundo ele, essa diferenciação traz aspectos positivos e negativos para a indústria.
“Nós do Brasil trabalhamos com a agregação que outros não trabalham, são problemas difíceis de agregar conteúdo de maneira necessária para o mercado. Isso é bom porque, por um lado nos mostra habilidade e adaptabilidade de sermos criativo e buscar soluções, mas por outro lado isso tudo desgarrou o Brasil de todo mundo. Se ao olhar toda essa gama de produtos o Sabre oferece, nós não temos acesso à quase nada porque os produtos têm pouca aderência no mercado pela fragmentação”, destacou.
A cadeia produtiva como um todo perde por não ter acesso a ferramentas de alta tecnologia e produtividade, opina ele. Em tom de crítica, Ambar assinala que o GDS tem um papel considerado complementar no Brasil, enquanto globalmente tem uma liderança central.
Como exemplo, cita o novo Red Workspace, cujas novas funções prometem trazer mais informações detalhadas aos agentes de viagens, mas o uso de plataformas variadas por empresas acaba por deslocar o País dos demais.
E A IATA?
Assim como no discurso do presidente e diretor executivo do Sabre, Sean Menke, Ambar é amigável ao New Distribution Capability (NDC) da Associação Internacional de Transporte Aéreo, a Iata. Mas ele recorda que a implementação da ferramenta XML trouxe desconforto no início. Mas essa mudança se deu com a resposta negativa das empresas do segmento.
“Eles queriam dominar o canal e colocar o agente em uma extremamente situação frágil. Eles queriam controle absoluto da tarifa, vender por preço diferente, para cliente diferente, baseado no perfil do cliente. Era um negócio distorcido”, disse, completando que hoje a relação está mais amigável.
Presente na edição do Sabre TTX, este ano em Las Vegas, o executivo relata que o conteúdo de distribuição de aéreo vive em uma “vanguarda” distinta dos países vizinhos e demais globais. E, segundo ele, essa diferenciação traz aspectos positivos e negativos para a indústria.
“Nós do Brasil trabalhamos com a agregação que outros não trabalham, são problemas difíceis de agregar conteúdo de maneira necessária para o mercado. Isso é bom porque, por um lado nos mostra habilidade e adaptabilidade de sermos criativo e buscar soluções, mas por outro lado isso tudo desgarrou o Brasil de todo mundo. Se ao olhar toda essa gama de produtos o Sabre oferece, nós não temos acesso à quase nada porque os produtos têm pouca aderência no mercado pela fragmentação”, destacou.
A cadeia produtiva como um todo perde por não ter acesso a ferramentas de alta tecnologia e produtividade, opina ele. Em tom de crítica, Ambar assinala que o GDS tem um papel considerado complementar no Brasil, enquanto globalmente tem uma liderança central.
Como exemplo, cita o novo Red Workspace, cujas novas funções prometem trazer mais informações detalhadas aos agentes de viagens, mas o uso de plataformas variadas por empresas acaba por deslocar o País dos demais.
E A IATA?
Assim como no discurso do presidente e diretor executivo do Sabre, Sean Menke, Ambar é amigável ao New Distribution Capability (NDC) da Associação Internacional de Transporte Aéreo, a Iata. Mas ele recorda que a implementação da ferramenta XML trouxe desconforto no início. Mas essa mudança se deu com a resposta negativa das empresas do segmento.
“Eles queriam dominar o canal e colocar o agente em uma extremamente situação frágil. Eles queriam controle absoluto da tarifa, vender por preço diferente, para cliente diferente, baseado no perfil do cliente. Era um negócio distorcido”, disse, completando que hoje a relação está mais amigável.