16 milhões de mulheres já sofreram violência no trabalho
O mercado de trabalho, como tantos outros, é um desses ambientes onde a discrepância entre mulheres e homens é evidenciada e insistentemente reforçada
A cada 8 de março o mundo celebra o Dia Internacional das Mulheres. Uma data para reforçar a luta diária de ativistas e anônimas em busca da igualdade de gênero na sociedade. O mercado de trabalho, como tantos outros, é um desses ambientes onde tal discrepância é evidenciada e insistentemente reforçada. Pesquisa do ano passado, realizada pelo instituto Locomotiva e com apoio institucional da UN Women, relata que apesar das crescentes conquistas para as mulheres, o ambiente corporativo ainda dá mostras de que sua estrutura machista pouco se abala com o avanço da agenda feminista.
Na pesquisa, a maioria das entrevistadas afirmou conhecer alguma mulher que foi assediada por um superior (59% das ouvidas) ou que sofreu preconceito por ser mulher (52%). Nos mesmos dois itens, os valores seguem altos para as respostas de homens (53% para assédio e 40% para preconceito). Veja gráfico abaixo:
A realidade não foi diferente quando as mulheres foram questionadas sobre abusos sofridos. O estudo mostra que 43% das trabalhadoras afirmam ter sofrido pessoalmente preconceito ou algum tipo de violência no trabalho – o que, no mercado brasileiro, equivale a 16 milhões de mulheres.
Para 60% das brasileiras, “mulheres deveriam ocupar ao menos metade dos cargos de chefia nas empresas”. Ao mesmo tempo que três em cada dez homens acreditam que “é justo mulheres assumirem menos cargos de chefia que homens, já que podem engravidar e sair de licença maternidade”.
Apesar dos dados alarmantes, um item mostra que a importância da figura feminina na composição da renda familiar é cada vez maior. Em 20 anos, de 1995 a 2015, o percentual de mulheres chefes de família dobrou, atualmente ultrapassando os 40%.
O estudo “Brasileiras – como elas estão mudando o rumo do País” foi realizado em novembro de 2016, por pesquisa quantitativa online, entrevistando um total de 1,8 mil pessoas (1 mil mulheres e cerca de 800 homens). A margem de erro do levantamento é de 2,6 p.p para o total da amostra.
Na pesquisa, a maioria das entrevistadas afirmou conhecer alguma mulher que foi assediada por um superior (59% das ouvidas) ou que sofreu preconceito por ser mulher (52%). Nos mesmos dois itens, os valores seguem altos para as respostas de homens (53% para assédio e 40% para preconceito). Veja gráfico abaixo:
A realidade não foi diferente quando as mulheres foram questionadas sobre abusos sofridos. O estudo mostra que 43% das trabalhadoras afirmam ter sofrido pessoalmente preconceito ou algum tipo de violência no trabalho – o que, no mercado brasileiro, equivale a 16 milhões de mulheres.
Para 60% das brasileiras, “mulheres deveriam ocupar ao menos metade dos cargos de chefia nas empresas”. Ao mesmo tempo que três em cada dez homens acreditam que “é justo mulheres assumirem menos cargos de chefia que homens, já que podem engravidar e sair de licença maternidade”.
Apesar dos dados alarmantes, um item mostra que a importância da figura feminina na composição da renda familiar é cada vez maior. Em 20 anos, de 1995 a 2015, o percentual de mulheres chefes de família dobrou, atualmente ultrapassando os 40%.
O estudo “Brasileiras – como elas estão mudando o rumo do País” foi realizado em novembro de 2016, por pesquisa quantitativa online, entrevistando um total de 1,8 mil pessoas (1 mil mulheres e cerca de 800 homens). A margem de erro do levantamento é de 2,6 p.p para o total da amostra.