Obama proíbe permanência de cubanos sem visto nos EUA
Obama revogou ontem, 12,política do “pés secos e pés molhados”, que permitia a permanência de cubanos que chegassem de forma ilegal nos EUA.
A decisão tomada na Casa Branca ontem (12), pelo ainda presidente Barack Obama, revogou a política conhecida como “pés secos e pés molhados”, que autorizava a permanência de cubanos que chegavam ilegalmente aos Estados Unidos. A legislação, em vigor desde 1995 e proveniente da Lei de Ajuste Cubano de 1966, adotada quatro anos após a crise dos mísseis de Cuba, beneficiou milhares de cubanos que chegaram de forma ilegal ao país: os expatriados cubanos até ontem eram tratados como fugitivos e recebiam o “green card”, visto permanente dos EUA.
Com efeito imediato, a medida faz com que os migrantes vindos do país comunista fora das normas legais recebam o mesmo tratamento dado aos demais latinos que pisam em solo americano, com restrições e sujeitos à deportação: “Os cubanos que tentarem ingressar ilegalmente no país e que não se qualificarem para alívio humanitário (asilo político) estarão sujeitos à remoção, mediante as leis dos Estados Unidos", diz comunicado oficial da Casa Branca.
Obama, que deixa o cargo na próxima sexta-feira, 20, afirmou que a decisão era esperada desde a retomada das relações diplomáticas entre os dois países, em 2015. A partir de agora, “Os migrantes cubanos serão tratados da mesma maneira que os de outros países” concluiu.
As políticas tomadas pelo atual governo relacionadas a Cuba, porém, não estão 100% garantidas pelo próximo mandato: Donald Trump, futuro presidente dos Estados Unidos, compartilhou em seu Titter no ano passado que, caso fosse eleito, iria reverter as ordens executivas do atual presidente relacionadas à Cuba.
“PÉS SECOS E PÉS MOLHADOS”
A lei que permite a permanência de cubanos sem visto nos EUA existe desde o período mais crítico da Guerra Fria, sendo adotada em 1966, sob o nome Lei de Ajuste Cubano. A política de “pés secos e pés molhados”, porém, teve início apenas em 1995, quando o governo do presidente Bill Clinton autorizou mudança na lei: com a alteração, apenas cubanos que conseguissem tocar o solo americano receberiam a permissão de permanecer no país, enquanto aqueles que fossem interceptados no mar seriam devolvidos ao país de origem.
Atualmente, cerca de 3 milhões de cubanos vivem nos Estados Unidos, a maioria na Flórida, ponto mais próximo do país de Fidel Castro.
Com efeito imediato, a medida faz com que os migrantes vindos do país comunista fora das normas legais recebam o mesmo tratamento dado aos demais latinos que pisam em solo americano, com restrições e sujeitos à deportação: “Os cubanos que tentarem ingressar ilegalmente no país e que não se qualificarem para alívio humanitário (asilo político) estarão sujeitos à remoção, mediante as leis dos Estados Unidos", diz comunicado oficial da Casa Branca.
Obama, que deixa o cargo na próxima sexta-feira, 20, afirmou que a decisão era esperada desde a retomada das relações diplomáticas entre os dois países, em 2015. A partir de agora, “Os migrantes cubanos serão tratados da mesma maneira que os de outros países” concluiu.
As políticas tomadas pelo atual governo relacionadas a Cuba, porém, não estão 100% garantidas pelo próximo mandato: Donald Trump, futuro presidente dos Estados Unidos, compartilhou em seu Titter no ano passado que, caso fosse eleito, iria reverter as ordens executivas do atual presidente relacionadas à Cuba.
“PÉS SECOS E PÉS MOLHADOS”
A lei que permite a permanência de cubanos sem visto nos EUA existe desde o período mais crítico da Guerra Fria, sendo adotada em 1966, sob o nome Lei de Ajuste Cubano. A política de “pés secos e pés molhados”, porém, teve início apenas em 1995, quando o governo do presidente Bill Clinton autorizou mudança na lei: com a alteração, apenas cubanos que conseguissem tocar o solo americano receberiam a permissão de permanecer no país, enquanto aqueles que fossem interceptados no mar seriam devolvidos ao país de origem.
Atualmente, cerca de 3 milhões de cubanos vivem nos Estados Unidos, a maioria na Flórida, ponto mais próximo do país de Fidel Castro.
*Fonte: Agência Brasil