O que podemos esperar da Abav aos 63 anos?
A Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav) celebra hoje 63 anos, com 27 regionais e o comando de Edmar Bull, agente de viagens do setor corporativo, que já presidiu a Abav-SP e a Abracorp. Os desafios do setor são muitos: qual o futuro do agenciamento?,
A Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav) celebra hoje 63 anos, com 27 regionais e o comando de Edmar Bull, agente de viagens do setor corporativo, que já presidiu a Abav-SP e a Abracorp. Os desafios do setor são muitos: qual o futuro do agenciamento?, como o agente de viagens deve se posicionar?, por que ser associado da Abav ou qualquer outra entidade?, para onde vai a tradicional Feira da Abav?
No primeiro ano à frente da associação, Edmar Bull encontrou um retrato do Brasil: presidentes diferentes e até distantes um dos outros, entidades ora próximas, ora concorrentes, uma Abav ainda com uma marca reconhecida, mas com muita resistência dos agentes que estão de fora. Sem falar nos free lancers, completamente ignorados pelas associações, mas não pelos fornecedores.
A Feira da Abav já mostrou nova relevância, alguns comitês, como o de Tecnologia, apresentaram boas ideias e projetos e a Abav está se modernizando. Mas é preciso mais. E Bull sabe disso.
Leia abaixo, entrevista exclusiva com o presidente da Abav Nacional.
PORTAL PANROTAS - Qual o maior desafio da Abav enquanro entidade?
EDMAR BULL - Internamente continuaremos com o foco na profissionalização da Abav, por meio de uma gestão mais participativa e integrada com nossas 27 Abavs, em continuidade ao trabalho intensificado este ano. Essa é a base que nos dará sustentação para seguir desenvolvendo uma série de ações visando fortalecer a imagem da Abav e gerar maiores resultados para os nossos associados.
PP - Qual o maior desafio do agente de viagens e qual seu papel na indústria atualmente?
BULL - Desempenhar uma atividade cada vez mais multifuncional, com versatilidade e eficiência. Temos esse poder como a ponta da distribuição mais próxima do consumidor final, mas ainda não aprendemos a usá-lo como diferencial competitivo, aliado à capacitação, segmentação e ao atendimento personalizado. Esses são os eixos que nos sustentarão no futuro diante de qualquer concorrência.
PP - O que esperar da Abav, incluindo a feira, em 2017?
BULL - Muito trabalho, empenho e determinação para ultrapassar os obstáculos e vencer desafios, tanto na gestão da entidade, quanto na organização da Abav Expo. Estamos finalizando a análise da pesquisa feita com visitantes e expositores e os resultados balizarão os projetos para a próxima edição, que seguirá cada vez mais focada em negócios, inovando no conteúdo do congresso e nos recursos tecnológicos.
FEIRA FICA EM SÃO PAULO
O Portal PANROTAS teve acesso a alguns resultados dessa pesquisa. Apesar de Abav Expo e o Encontro Braztoa terem convites para voltar ao Rio de Janeiro, ir a Fortaleza e até para um resort na Bahia (Comandatuba), segundo pesquisa da Abav, 83% dos visitantes e 80% dos expositores querem que o evento continue em São Paulo. Em 2017 o evento continua na capital paulista, possivelmente novamente no Expo Centr Norte, mas a entidade ainda não confirma essa decisão.
A feira foi aprovada por 93% dos expositores e 89% dos visitantes. Sua organização recebeu avaliação positiva de 83% dos compradores e 76% dos fornecedores. A Abav encerrou seu contrato com a empresa Promo e vai anunciar um novo acordo, com outra empresa que será responsável pela organização e venda do evento.
Um dado que será trabalhado pela Abav mostra que mais de 70% dos visitantes eram do Estado de São Paulo, 31% com nível de decisão em suas empresas. A visita a operadoras, hotéis e destinos internacionais são o maior interesse dos participantes.
A Abav também está finalizando um censo com as regionais e um novo número de associados será anunciado em 2017. O último número falava em cerca de 3,4 mil agências. No Cadastur, cadastro obrigatório do Ministério do Turismo, são nada menos que 19 mil. Um grande desafio do setor é mapear essas agências e profissionais.
No primeiro ano à frente da associação, Edmar Bull encontrou um retrato do Brasil: presidentes diferentes e até distantes um dos outros, entidades ora próximas, ora concorrentes, uma Abav ainda com uma marca reconhecida, mas com muita resistência dos agentes que estão de fora. Sem falar nos free lancers, completamente ignorados pelas associações, mas não pelos fornecedores.
A Feira da Abav já mostrou nova relevância, alguns comitês, como o de Tecnologia, apresentaram boas ideias e projetos e a Abav está se modernizando. Mas é preciso mais. E Bull sabe disso.
Leia abaixo, entrevista exclusiva com o presidente da Abav Nacional.
PORTAL PANROTAS - Qual o maior desafio da Abav enquanro entidade?
EDMAR BULL - Internamente continuaremos com o foco na profissionalização da Abav, por meio de uma gestão mais participativa e integrada com nossas 27 Abavs, em continuidade ao trabalho intensificado este ano. Essa é a base que nos dará sustentação para seguir desenvolvendo uma série de ações visando fortalecer a imagem da Abav e gerar maiores resultados para os nossos associados.
PP - Qual o maior desafio do agente de viagens e qual seu papel na indústria atualmente?
BULL - Desempenhar uma atividade cada vez mais multifuncional, com versatilidade e eficiência. Temos esse poder como a ponta da distribuição mais próxima do consumidor final, mas ainda não aprendemos a usá-lo como diferencial competitivo, aliado à capacitação, segmentação e ao atendimento personalizado. Esses são os eixos que nos sustentarão no futuro diante de qualquer concorrência.
PP - O que esperar da Abav, incluindo a feira, em 2017?
BULL - Muito trabalho, empenho e determinação para ultrapassar os obstáculos e vencer desafios, tanto na gestão da entidade, quanto na organização da Abav Expo. Estamos finalizando a análise da pesquisa feita com visitantes e expositores e os resultados balizarão os projetos para a próxima edição, que seguirá cada vez mais focada em negócios, inovando no conteúdo do congresso e nos recursos tecnológicos.
FEIRA FICA EM SÃO PAULO
O Portal PANROTAS teve acesso a alguns resultados dessa pesquisa. Apesar de Abav Expo e o Encontro Braztoa terem convites para voltar ao Rio de Janeiro, ir a Fortaleza e até para um resort na Bahia (Comandatuba), segundo pesquisa da Abav, 83% dos visitantes e 80% dos expositores querem que o evento continue em São Paulo. Em 2017 o evento continua na capital paulista, possivelmente novamente no Expo Centr Norte, mas a entidade ainda não confirma essa decisão.
A feira foi aprovada por 93% dos expositores e 89% dos visitantes. Sua organização recebeu avaliação positiva de 83% dos compradores e 76% dos fornecedores. A Abav encerrou seu contrato com a empresa Promo e vai anunciar um novo acordo, com outra empresa que será responsável pela organização e venda do evento.
Um dado que será trabalhado pela Abav mostra que mais de 70% dos visitantes eram do Estado de São Paulo, 31% com nível de decisão em suas empresas. A visita a operadoras, hotéis e destinos internacionais são o maior interesse dos participantes.
A Abav também está finalizando um censo com as regionais e um novo número de associados será anunciado em 2017. O último número falava em cerca de 3,4 mil agências. No Cadastur, cadastro obrigatório do Ministério do Turismo, são nada menos que 19 mil. Um grande desafio do setor é mapear essas agências e profissionais.