Suíça e Brasil firmam acordo para troca de dados fiscais
A Suíça se movimenta para promover trocas de informações fiscais entre países latino-americanos. Após acordos com Argentina, Uruguai e México, o país europeu foca agora os esforços no controle de suas atividades bancárias tamb&ea
A Suíça se movimenta para promover trocas de informações fiscais entre países latino-americanos. Após acordos com Argentina, Uruguai e México, o país europeu foca agora os esforços no controle de suas atividades bancárias também com o Brasil. As duas nações firmaram acordo na última sexta-feira, garantindo a troca de informações de forma automática e recíproca, reportou o jornalista Jamil Chade, do O Estado de S. Paulo.
Segundo o acerto, os dois países se comprometem a coletar dados bancários ao longo de 2018, realizando as trocas a partir de 2019. Em comunicado, o Departamento Federal de Finanças (FDF, em inglês) suíço reforçou que o Brasil “cumpre exigências colocadas sobre a garantia de confidencialidade dos dados transmitidos."
O acordo, que prevê a cooperação de entidades financeiras, compartilhando dados dos clientes (nome da empresa ou da pessoa, endereço, número da conta e saldo), exige que bancos acelerem os procedimentos de identificação de novos e velhos clientes. O entendimento firmado entre os dois governos prevê que consultas para pôr o sistema em funcionamento se iniciem já em 2017.
O movimento do governo suíço, uma ofensiva da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para barrar falhas no sistema internacional que permitem a evasão de divisas, surge mais de 20 meses após o Swiss Leaks, escândalo de vazamento de dados que mostravam movimentações financeiras não declaradas em seus países de origem (no qual o Brasil era o quarto em número de clientes envolvidos).
Segundo o acerto, os dois países se comprometem a coletar dados bancários ao longo de 2018, realizando as trocas a partir de 2019. Em comunicado, o Departamento Federal de Finanças (FDF, em inglês) suíço reforçou que o Brasil “cumpre exigências colocadas sobre a garantia de confidencialidade dos dados transmitidos."
O acordo, que prevê a cooperação de entidades financeiras, compartilhando dados dos clientes (nome da empresa ou da pessoa, endereço, número da conta e saldo), exige que bancos acelerem os procedimentos de identificação de novos e velhos clientes. O entendimento firmado entre os dois governos prevê que consultas para pôr o sistema em funcionamento se iniciem já em 2017.
O movimento do governo suíço, uma ofensiva da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para barrar falhas no sistema internacional que permitem a evasão de divisas, surge mais de 20 meses após o Swiss Leaks, escândalo de vazamento de dados que mostravam movimentações financeiras não declaradas em seus países de origem (no qual o Brasil era o quarto em número de clientes envolvidos).
*Fonte: O Estado de S. Paulo