Aéreo ainda é o grande desafio da Jamaica para Turismo
Cercado pelo mar do Caribe, a Jamaica é um reduto de lindas praias, paisagens naturais, gastronomia requintada e muito reggae. Esses ingredientes fazem que anualmente cerca de oito mil brasileiros visitem a ilha de Bob Marley e Usain Bolt. No entanto, chegar ao destino não é t&
Cercado pelo mar do Caribe, a Jamaica é um reduto de lindas praias, paisagens naturais, gastronomia requintada e muito reggae. Esses ingredientes fazem que anualmente cerca de oito mil brasileiros visitem a ilha de Bob Marley e Usain Bolt. No entanto, chegar ao destino não é tão simples, na avaliação do ministério do Turismo jamaicano. Com exceção da Copa Airlines (via Panamá), os outros meios de chegar são via Estados Unidos, o que leva o turista brasileiro a ter visto de entrada.
Visitando o Brasil por conta dos Jogos Olímpicos, o ministro de Turismo da Jamaica, Edmund Bartlett (foto), recebeu um seleto grupo de operadores de turismo, além do Portal PANROTAS, para um encontro e falou sobre a carência de mais linhas aéreas para o destino.
“Nosso grande desafio é o aéreo. Para os brasileiros o jeito mais fácil é via Copa com parada no Panamá. Via Estados Unidos há mais conexões, no entanto é necessário ter o visto de entrada. Em comparação com outras ilhas do Caribe onde há voos diretos saindo do Brasil, isso é uma grande desvantagem”, afirmou Bastlett, que logo mais irá ao Estádio Olímpico acompanhar Usain Bolt na final dos 200 metros.
POR QUE IR
Edmund Bartlett está em sua segunda visita ao Brasil e de acordo com ele, há algumas características similares entre os dois povos, a começar pela energia das pessoas e música. “O samba e reggae se parecem, têm a mesma batida, só que um mais rápido que o outro. Na Jamaica quando o Brasil joga (futebol) todos nós torcemos e acredito que aqui seja o mesmo quando Bolt está correndo.”
Para ele, três palavras resumem a Jamaica: música (reggae), comida e amor. “Tripé que torna nossa ilha um paraíso.”