Bradesco e BB lançam novo programa de fidelidade
Bradesco e Banco do Brasil se uniram para entrar com força no mercado de programas de fidelidade. Foi lançada nesta quarta-feira, em sua própria sede, em Alphaville, a Livelo, plataforma de resgate de pontos que traz inovações no formato de aquisição
Bradesco e Banco do Brasil se uniram para entrar com força no mercado de programas de fidelidade. Foi lançada nesta quarta-feira, em sua própria sede, em Alphaville, a Livelo, plataforma de resgate de pontos que promete inovações no formato de aquisição de produtos, com investimentos em parcerias e a promessa de ser uma das maiores empresas do segmento no Brasil.
O presidente da Alelo, empresa especializada em cartões-benefícios, e responsável pelo projeto Livelo, Eduardo Gouveia, celebrou o nascimento oficial da empresa, que teve por meses sua plataforma testada por cerca de 15 mil colaboradores em ambiente controlado e restrito ao acesso do público em geral. "Este é um mercado crescente, nascente, que tem muito ainda a entregar em fidelidade às empresas", afirmou. Gouveia exemplificou o nível embrionário do segmento no Brasil ao compará-lo com mercados já consolidados. "O Canadá, por exemplo, tem 45% da população economicamente ativa participando de programas de fidelidade. No Brasil são apenas 9%, é um mercado que tem muito a crescer". A empresa chega para concorrer com marcas consolidadas como Multiplus e Smiles, tendo os dois bancos como força motora e parceiras de peso.
O Livelo funciona justamente como um e-commerce, com catálogo de produtos, carrinho de compras e ainda apresenta comparativo de preços com os fornecedores parceiros do programa. Além de acordo com empresas do segmento de bens de consumo (Fast, Extra.com.br e Topstore), o Livelo também tem parcerias com empresas do segmento de viagens (CVC), operadoras de celular (Claro, Oi, Tim e Vivo), serviços (Shell), companhias aéreas (Tap e Azul) e outros programas de resgate de pontos (Amigo, da Avianca; Smiles, da Gol; Multiplus, da Latam; e Dotz, do Banco do Brasil).
Questionado sobre uma possível incongruência na parceria entre Livelo e os outros programas de fidelidade, o diretor vice-presidente do Bradesco, Marcelo Noronha, citou o termo “coopetition”, um neologismo que prega a “cooperação” entre empresas do mesmo segmento (no aumento da sua carta de clientes, por exemplo), ao mesmo tempo em que se mantêm rivais e competem no cotidiano. "Quem se tornar parceiro da Livelo vai ter vantagem, vai crescer por conta da nossa rede de clientes, seja no acúmulo ou na troca dos pontos. A vantagem está nas duas pontas", defendeu o vice-presidente de Negócios de Varejo do Branco do Brasil, Raul Moreira, lembrando que o programa já nasce com cerca de dez milhões de participantes, um dos maiores do País.
Banco do Brasil e Bradesco, que dividem a participação da empresa de forma igualitária, são os únicos bancos participantes por enquanto. A migração de seus próprios programas de vantagens para o Livelo ocorrerá de forma gradual – o Banco do Brasil promete a transferência completa até o final de 2016 e o Bradesco acredita finalizar o processo no início de 2017. Noronha deixou claro, no entanto, que a Livelo “está aberta a todos os bancos que quiserem participar. É um programa multiopções, multimoedas, multibandeiras, multiparceiros”.
O presidente da Alelo, empresa especializada em cartões-benefícios, e responsável pelo projeto Livelo, Eduardo Gouveia, celebrou o nascimento oficial da empresa, que teve por meses sua plataforma testada por cerca de 15 mil colaboradores em ambiente controlado e restrito ao acesso do público em geral. "Este é um mercado crescente, nascente, que tem muito ainda a entregar em fidelidade às empresas", afirmou. Gouveia exemplificou o nível embrionário do segmento no Brasil ao compará-lo com mercados já consolidados. "O Canadá, por exemplo, tem 45% da população economicamente ativa participando de programas de fidelidade. No Brasil são apenas 9%, é um mercado que tem muito a crescer". A empresa chega para concorrer com marcas consolidadas como Multiplus e Smiles, tendo os dois bancos como força motora e parceiras de peso.
O Livelo funciona justamente como um e-commerce, com catálogo de produtos, carrinho de compras e ainda apresenta comparativo de preços com os fornecedores parceiros do programa. Além de acordo com empresas do segmento de bens de consumo (Fast, Extra.com.br e Topstore), o Livelo também tem parcerias com empresas do segmento de viagens (CVC), operadoras de celular (Claro, Oi, Tim e Vivo), serviços (Shell), companhias aéreas (Tap e Azul) e outros programas de resgate de pontos (Amigo, da Avianca; Smiles, da Gol; Multiplus, da Latam; e Dotz, do Banco do Brasil).
Questionado sobre uma possível incongruência na parceria entre Livelo e os outros programas de fidelidade, o diretor vice-presidente do Bradesco, Marcelo Noronha, citou o termo “coopetition”, um neologismo que prega a “cooperação” entre empresas do mesmo segmento (no aumento da sua carta de clientes, por exemplo), ao mesmo tempo em que se mantêm rivais e competem no cotidiano. "Quem se tornar parceiro da Livelo vai ter vantagem, vai crescer por conta da nossa rede de clientes, seja no acúmulo ou na troca dos pontos. A vantagem está nas duas pontas", defendeu o vice-presidente de Negócios de Varejo do Branco do Brasil, Raul Moreira, lembrando que o programa já nasce com cerca de dez milhões de participantes, um dos maiores do País.
Banco do Brasil e Bradesco, que dividem a participação da empresa de forma igualitária, são os únicos bancos participantes por enquanto. A migração de seus próprios programas de vantagens para o Livelo ocorrerá de forma gradual – o Banco do Brasil promete a transferência completa até o final de 2016 e o Bradesco acredita finalizar o processo no início de 2017. Noronha deixou claro, no entanto, que a Livelo “está aberta a todos os bancos que quiserem participar. É um programa multiopções, multimoedas, multibandeiras, multiparceiros”.