Atraso em obra olímpica faz prefeitura trocar construtora
Faltando 67 dias para o início dos Jogos Olímpicos Rio 2016, a Prefeitura do Rio decidiu usar seu último recurso para concluir a tempo a construção do velódromo, obra olímpica que está mais atrasada. O município substituiu a empreiteira responsável pelo projeto, orçado em R$ 138 milhões. A Tecnosol
Faltando 67 dias para o início dos Jogos Olímpicos Rio 2016, a Prefeitura do Rio decidiu usar seu último recurso para concluir a tempo a construção do velódromo, obra olímpica que está mais atrasada. O município substituiu a empreiteira responsável pelo projeto, orçado em R$ 138 milhões. A Tecnosolo teve seu contrato rescindido unilateralmente pela prefeitura. A empresa ainda foi multada em R$ 428 mil por conta dos atrasos - o velódromo deveria estar pronto desde o final de 2015.
Na semana passada a Empresa Municipal de Urbanização firmou acordo com a Engetécnica, que já havia sido subcontratada pela Tecnosolo em março quando a empreiteira admitiu que, sozinha, não teria capacidade para terminar a construção. O acordo, de mais de R$ 55 milhões, foi fechado justamente para que a empresa conclua a obra atrasada.
Hoje, faltando 67 dias para o início dos Jogos, o velódromo está 88% concluído. A fachada do espaço ainda está com tijolos expostos. Por conta dos atrasos no velódromo, o Comitê Organizador da Rio 2016 adiou e depois cancelou uma competição de ciclismo que serviria para inaugurar a arena. Para o comitê, entretanto, não há risco de que o velódromo não esteja pronto para a Olimpíada, que começa no dia 5 de agosto.
Problemas em outras obras
Esta não é a primeira vez que o poder público precisa intervir. Segundo o portal UOL, é a quinta vez somente neste ano que órgão públicos precisam tomar alguma medida contra atrasos. Em janeiro, a administração municipal rescindiu contratos e substituiu as empresas responsáveis pela preparação do Centro Olímpico de Tênis e do Centro Olímpico de Hipismo. A prefeitura também trocou a empresa responsável pela obra do BRT TransOeste. Já o governo estadual repassou a responsabilidade sobre a reforma do Estádio de Remo da Lagoa Rodrigo de Freitas a outra empresa.
Na semana passada a Empresa Municipal de Urbanização firmou acordo com a Engetécnica, que já havia sido subcontratada pela Tecnosolo em março quando a empreiteira admitiu que, sozinha, não teria capacidade para terminar a construção. O acordo, de mais de R$ 55 milhões, foi fechado justamente para que a empresa conclua a obra atrasada.
Hoje, faltando 67 dias para o início dos Jogos, o velódromo está 88% concluído. A fachada do espaço ainda está com tijolos expostos. Por conta dos atrasos no velódromo, o Comitê Organizador da Rio 2016 adiou e depois cancelou uma competição de ciclismo que serviria para inaugurar a arena. Para o comitê, entretanto, não há risco de que o velódromo não esteja pronto para a Olimpíada, que começa no dia 5 de agosto.
Problemas em outras obras
Esta não é a primeira vez que o poder público precisa intervir. Segundo o portal UOL, é a quinta vez somente neste ano que órgão públicos precisam tomar alguma medida contra atrasos. Em janeiro, a administração municipal rescindiu contratos e substituiu as empresas responsáveis pela preparação do Centro Olímpico de Tênis e do Centro Olímpico de Hipismo. A prefeitura também trocou a empresa responsável pela obra do BRT TransOeste. Já o governo estadual repassou a responsabilidade sobre a reforma do Estádio de Remo da Lagoa Rodrigo de Freitas a outra empresa.