Google reúne empresas para boas notícias sobre crise
O diretor do Google no Brasil, Fábio Coelho, recebeu, na manhã desta quinta-feira, 31, na sede da empresa em São Paulo, o presidente da Gol, Paulo Kakinoff, e o economista e consultor Ricardo Amorim, para um evento com 100 representantes de 100 empresas tendo como foco a eficiência na crise
O diretor do Google no Brasil, Fábio Coelho, recebeu, na manhã desta quinta-feira, 31, na sede da empresa em São Paulo, o presidente da Gol, Paulo Kakinoff, e o economista e consultor Ricardo Amorim, para um evento com representantes de 100 empresas tendo como foco a eficiência em períodos de crise. Além da visão econômica do País e do mundo e do case da Gol, Coelho mostrou dados de comportamento do consumidor brasileiros em meses de crise e incertezas.
“Nesse momento de imprevisibilidade, a tecnologia pode e tem de ser usada para que as empresas entendam o novo comportamento dos consumidores e para buscarem mais eficiência”, disse Coelho.
Segundo ele, os sites de comparação de preços aumentaram 60% nas buscas do Google, o que mostra que o consumidor está pesquisando mais, apesar do aumento de 44% na intenção de compra (os que afirmam “quero comprar”). É um consumidor mais consciente do impacto da compra em seu orçamento (62% querem economizar e fazer valer cada real gasto), o que leva ao crescimento de características como a busca por promoções (aumento de 40% nas buscas), a opção por comprar modelos antigos e não os últimos lançamentos e o uso de apps de controle de gastos.
“O brasileiro continua comprando. Claro que há uma retração devido à crise, mas o consumo continua, só que mais consciente e alternativo. O cliente olha mais reviews, compara mais e busca mais promoções”, comenta Coelho.
No bate papo com Paulo Kakinoff, Coelho focou na melhoria dos resultados operacionais da companhia aérea, ao mesmo tempo em que a crise traz desafios financeiros. Segundo o presidente da Gol, a companhia vive seus melhores índices operacionais, acima da média de mercado, mas também seu maior prejuízo (de R$ 4 bilhões, anunciado ontem). Kakinoff destacou as inovações da empresa (como o wi-fi a bordo, que chegará em maio), dos desafios da indústria especialmente no Brasil e das medidas que estão sendo tomadas constantemente para aumentar a eficiência da companhia e a satisfação do cliente.
Já Ricardo Amorim enfatizou que a recuperação econômica virá em breve e que a crise política é o principal entrave. “As empresas estão se preparando para um fundo do poço prolongado, mas deveriam se preparar também para a retomada. Acredito, e é um feeling meu, que a questão política está perto de uma resolução”. Ele ainda destacou que os países emergentes seguirão crescendo mais que o resto do mundo por mais algumas décadas, ressaltou o crescimento de cidades do interior do País e a escala que o mercado brasileiro representa globalmente e que depois de um período de recessão profunda como esse vem uma recuperação acelerada e contínua também.
Ao final, Fábio Coelho mostrou novas ferramentas e parcerias do Google para as empresas e disse que é em momentos de crise que há saltos "10x" (Ten X), em que há multiplicação por dez em alguns produtos, processos ou vendas.
“Nesse momento de imprevisibilidade, a tecnologia pode e tem de ser usada para que as empresas entendam o novo comportamento dos consumidores e para buscarem mais eficiência”, disse Coelho.
Segundo ele, os sites de comparação de preços aumentaram 60% nas buscas do Google, o que mostra que o consumidor está pesquisando mais, apesar do aumento de 44% na intenção de compra (os que afirmam “quero comprar”). É um consumidor mais consciente do impacto da compra em seu orçamento (62% querem economizar e fazer valer cada real gasto), o que leva ao crescimento de características como a busca por promoções (aumento de 40% nas buscas), a opção por comprar modelos antigos e não os últimos lançamentos e o uso de apps de controle de gastos.
“O brasileiro continua comprando. Claro que há uma retração devido à crise, mas o consumo continua, só que mais consciente e alternativo. O cliente olha mais reviews, compara mais e busca mais promoções”, comenta Coelho.
No bate papo com Paulo Kakinoff, Coelho focou na melhoria dos resultados operacionais da companhia aérea, ao mesmo tempo em que a crise traz desafios financeiros. Segundo o presidente da Gol, a companhia vive seus melhores índices operacionais, acima da média de mercado, mas também seu maior prejuízo (de R$ 4 bilhões, anunciado ontem). Kakinoff destacou as inovações da empresa (como o wi-fi a bordo, que chegará em maio), dos desafios da indústria especialmente no Brasil e das medidas que estão sendo tomadas constantemente para aumentar a eficiência da companhia e a satisfação do cliente.
Já Ricardo Amorim enfatizou que a recuperação econômica virá em breve e que a crise política é o principal entrave. “As empresas estão se preparando para um fundo do poço prolongado, mas deveriam se preparar também para a retomada. Acredito, e é um feeling meu, que a questão política está perto de uma resolução”. Ele ainda destacou que os países emergentes seguirão crescendo mais que o resto do mundo por mais algumas décadas, ressaltou o crescimento de cidades do interior do País e a escala que o mercado brasileiro representa globalmente e que depois de um período de recessão profunda como esse vem uma recuperação acelerada e contínua também.
Ao final, Fábio Coelho mostrou novas ferramentas e parcerias do Google para as empresas e disse que é em momentos de crise que há saltos "10x" (Ten X), em que há multiplicação por dez em alguns produtos, processos ou vendas.