Gastos de brasileiros no Exterior caem 52,6%
Com a alta dólar, as despesas de brasileiros no Exterior caíram 52,6% em outubro deste ano, em relação a igual mês do ano passado.
DA AGÊNCIA BRASIL
As despesas de brasileiros no Exterior caíram 52,6% em outubro, na comparação com o mesmo período do ano passado. As despesas chegaram US$ 1 bilhão no mês, de acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados hoje.
Nos dez meses do ano, as despesas ficaram em US$ 15,1 bilhões, com retração de 30,2% em relação ao período de janeiro a outubro do ano passado.
As receitas de estrangeiros em viagem no Brasil ficaram em US$ 453 milhões, em outubro, e em US$ 4,7 bilhões, no acumulado de dez meses. Com esses resultados, o déficit na conta de viagens internacionais, formada por despesas de brasileiros no Exterior e receitas de estrangeiros no Brasil, ficou em US$ 549 milhões, em outubro, e em US$ 10,3 bilhões, os menores resultados para os períodos, na série histórica inciada em 2010.
As viagens internacionais fazem parte da conta de serviços, que também tem dados de receitas e despesas com transportes, seguros, serviços financeiros, aluguel de equipamentos, entre outros.
Segundo o chefe adjunto do Departamento Econômico do BC, Fernando Rocha, os serviços são um dos itens da conta total de transações do Brasil com o Exterior que estão apresentando saldo negativo menor este ano. O déficit desse segmento em outubro ficou em US$ 2,7 bilhões, o menor para meses de outubro, na série histórica.
Esta queda do valor nas transações com o exterior é influenciada pela alta do dólar, o que torna mais favorável a venda de produtos e a oferta de serviços de brasileiros no Exterior e mais caro comprar de estrangeiros. De acordo com Rocha, o resultado das transações brasileiras com o Exterior também é influenciada pela queda na atividade econômica.
Em outubro, o superávit comercial (exportações maiores que as importações) ficou em US$ 1,8 bilhão, contra o déficit de US$ 1,4 bilhão, registrado em igual mês de 2014. De janeiro a outubro deste ano, o superávit comercial ficou em US$ 10,7 bilhões, ante o saldo negativo de US$ 3,8 bilhões registrado em igual período de 2014.
Na conta de renda primária (lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários), o déficit ficou em US$ 3,5 bilhões, em outubro, e em US$ 34,1 bilhões, em dez meses. A conta de renda secundária (renda gerada em uma economia e distribuída para outra, como doações e remessas de dólares, sem contrapartida de serviços ou bens) apresentou resultado positivo, de US$ 277 milhões, no mês, e de US$ 2 bilhões, no resultado acumulado.
No total, as compras e as vendas de mercadorias e serviços do País com o mundo, as chamadas transações correntes, ficaram negativas em US$ 4,1 bilhões, em outubro, e acumularam US$ 53,4 bilhões, nos dez meses do ano. Esses resultados de 2015 são os menores da série histórica do BC.
Quando o País tem déficit em conta-corrente, ou seja, gasta além da renda, é preciso financiar esse resultado com investimentos estrangeiros ou tomar dinheiro emprestado no Exterior. O investimento direto no país (IDP), referente aos recursos que entram no Brasil e vão para o setor produtivo da economia, é considerado a melhor forma de financiar, por ser de longo prazo.
Tanto em outubro (US$ 6,7 bilhões), quanto no acumulado de dez meses (US$ 54,9 bilhões), o IDP foi suficiente para cobrir o déficit em transações correntes.
As despesas de brasileiros no Exterior caíram 52,6% em outubro, na comparação com o mesmo período do ano passado. As despesas chegaram US$ 1 bilhão no mês, de acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados hoje.
Nos dez meses do ano, as despesas ficaram em US$ 15,1 bilhões, com retração de 30,2% em relação ao período de janeiro a outubro do ano passado.
As receitas de estrangeiros em viagem no Brasil ficaram em US$ 453 milhões, em outubro, e em US$ 4,7 bilhões, no acumulado de dez meses. Com esses resultados, o déficit na conta de viagens internacionais, formada por despesas de brasileiros no Exterior e receitas de estrangeiros no Brasil, ficou em US$ 549 milhões, em outubro, e em US$ 10,3 bilhões, os menores resultados para os períodos, na série histórica inciada em 2010.
As viagens internacionais fazem parte da conta de serviços, que também tem dados de receitas e despesas com transportes, seguros, serviços financeiros, aluguel de equipamentos, entre outros.
Segundo o chefe adjunto do Departamento Econômico do BC, Fernando Rocha, os serviços são um dos itens da conta total de transações do Brasil com o Exterior que estão apresentando saldo negativo menor este ano. O déficit desse segmento em outubro ficou em US$ 2,7 bilhões, o menor para meses de outubro, na série histórica.
Esta queda do valor nas transações com o exterior é influenciada pela alta do dólar, o que torna mais favorável a venda de produtos e a oferta de serviços de brasileiros no Exterior e mais caro comprar de estrangeiros. De acordo com Rocha, o resultado das transações brasileiras com o Exterior também é influenciada pela queda na atividade econômica.
Em outubro, o superávit comercial (exportações maiores que as importações) ficou em US$ 1,8 bilhão, contra o déficit de US$ 1,4 bilhão, registrado em igual mês de 2014. De janeiro a outubro deste ano, o superávit comercial ficou em US$ 10,7 bilhões, ante o saldo negativo de US$ 3,8 bilhões registrado em igual período de 2014.
Na conta de renda primária (lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários), o déficit ficou em US$ 3,5 bilhões, em outubro, e em US$ 34,1 bilhões, em dez meses. A conta de renda secundária (renda gerada em uma economia e distribuída para outra, como doações e remessas de dólares, sem contrapartida de serviços ou bens) apresentou resultado positivo, de US$ 277 milhões, no mês, e de US$ 2 bilhões, no resultado acumulado.
No total, as compras e as vendas de mercadorias e serviços do País com o mundo, as chamadas transações correntes, ficaram negativas em US$ 4,1 bilhões, em outubro, e acumularam US$ 53,4 bilhões, nos dez meses do ano. Esses resultados de 2015 são os menores da série histórica do BC.
Quando o País tem déficit em conta-corrente, ou seja, gasta além da renda, é preciso financiar esse resultado com investimentos estrangeiros ou tomar dinheiro emprestado no Exterior. O investimento direto no país (IDP), referente aos recursos que entram no Brasil e vão para o setor produtivo da economia, é considerado a melhor forma de financiar, por ser de longo prazo.
Tanto em outubro (US$ 6,7 bilhões), quanto no acumulado de dez meses (US$ 54,9 bilhões), o IDP foi suficiente para cobrir o déficit em transações correntes.