Diego Verticchio   |   28/11/2015 15:36

Chegamos ao fundo do poço, diz economista

O economista George Vidor comandou na tarde deste sábado uma palestra para os operadores Braztoa. Com larga experiência no assunto, Vidor deu um choque de realidade para os associados da entidade, mas alertou que há luz no fim do túnel

O economista George Vidor comandou na tarde deste sábado uma palestra para os operadores Braztoa. Com larga experiência no assunto, Vidor (foto) deu um choque de realidade para os associados da entidade, mas alertou que há luz no fim do túnel.

“Existem algumas frentes e eu estou para aqueles que acreditam que vivemos uma recessão forte, porém curta. Se fossemos uma parábola, estaríamos na base, mas é uma base muito grande. Estamos no fundo do poço e ainda não começamos a subir, mas eu já consigo enxergar a virada para voltar a subir”, afirmou.

O economista acredita que em 2016 não haverá choques no câmbio, na energia elétrica e nos combustíveis, porém ainda viveremos momentos de recessão.

“Eu sei que vocês estão mais pensando no mercado externo, mas talvez seja hora de olhar para o receptivo. O real desvalorizado favorece atração dos turistas e num período de ataques terroristas, o fato do Brasil não ter inimigos se torna um atrativo”.

Para os operadores, o economista defendeu algumas medidas como o fim do parcelamentos em dez vezes. Ainda que seja de forma tímida, alguns representantes da Braztoa já estão conversando entre si e discutindo o fato de levarem à direção da entidade um parcelamento de no máximo cinco prestações.

Perspectiva
Questionado sobre o câmbio, George Vidor acredita que o dólar se manterá entre R$ 3,60 a R$ 3,90. “ “Esqueçam a casa dos R$ 2,00. É mais fácil arredondar para R$ 4,00”. Ele falou ainda que os juros se manterão altos e o crédito será dado àqueles que têm bom relacionamento com os bancos.

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