Dólar sobe e fecha no maior nível em quase 3 semanas
Em meio a um dia de turbulência no mercado financeiro, a moeda norte-americana voltou a subir e a fechar no maior nível em quase três semanas. O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (21) vendido a R$ 3,943, com alta de R$ 0,04 (1,03%). A cotação está no maior nível desde o último dia 2 (R$ 3,9
AGÊNCIA BRASIL - Em meio a um dia de turbulência no mercado financeiro, a moeda norte-americana voltou a subir e a fechar no maior nível em quase três semanas. O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (21) vendido a R$ 3,943, com alta de R$ 0,04 (1,03%). A cotação está no maior nível desde o último dia 2 (R$ 3,946).
O dólar operou em alta durante toda a sessão, mas a valorização da moeda norte-americana intensificou-se no fim da manhã. Na máxima do dia, por volta das 12h20, a cotação atingiu R$ 3,96. Durante a tarde, o ritmo de alta diminuiu um pouco. O dólar acumula queda de 0,57% em outubro, mas tem alta de 48,3% em 2015.
O Banco Central (BC) continuou com a rolagem (renovação) de contratos de swap cambial, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro. A autoridade monetária renovou 10.275 contratos que venceriam em novembro. Nessa modalidade, o BC não leiloa novos contratos, apenas prorroga o vencimento dos papéis em circulação.
Além da política interna, a valorização do dólar foi influenciada pelo cenário internacional. A Bolsa de Xangai, na China, caiu 3,47% nesta quarta-feira, a maior queda em cinco semanas, em reação às notícias de que a segunda maior economia do planeta cresceu 6,9% no terceiro trimestre, a menor taxa desde 2009. O indicador refere-se à taxa anualizada, quando o crescimento de um trimestre é projetado para o acumulado de 12 meses. A desaceleração da China afeta fortemente países exportadores de commodities (bens primários com cotação internacional), como o Brasil.
O dólar operou em alta durante toda a sessão, mas a valorização da moeda norte-americana intensificou-se no fim da manhã. Na máxima do dia, por volta das 12h20, a cotação atingiu R$ 3,96. Durante a tarde, o ritmo de alta diminuiu um pouco. O dólar acumula queda de 0,57% em outubro, mas tem alta de 48,3% em 2015.
O Banco Central (BC) continuou com a rolagem (renovação) de contratos de swap cambial, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro. A autoridade monetária renovou 10.275 contratos que venceriam em novembro. Nessa modalidade, o BC não leiloa novos contratos, apenas prorroga o vencimento dos papéis em circulação.
Além da política interna, a valorização do dólar foi influenciada pelo cenário internacional. A Bolsa de Xangai, na China, caiu 3,47% nesta quarta-feira, a maior queda em cinco semanas, em reação às notícias de que a segunda maior economia do planeta cresceu 6,9% no terceiro trimestre, a menor taxa desde 2009. O indicador refere-se à taxa anualizada, quando o crescimento de um trimestre é projetado para o acumulado de 12 meses. A desaceleração da China afeta fortemente países exportadores de commodities (bens primários com cotação internacional), como o Brasil.