Alex Souza   |   19/05/2015 13:48

Tripadvisor aposta em reservas de meios de hospedagens

Desde maio do ano passado, o Tripadvisor vem implementando gradualmente nos Estados Unidos as funcionalidades de uma ferramenta de reservas de meios de hospedagens


Desde maio do ano passado, o Tripadvisor vem implementando gradualmente nos Estados Unidos as funcionalidades de uma ferramenta de reservas de meios de hospedagens. O objetivo é oferecer aos usuários, por meio do Instant Booking, a possibilidade da realização de mais uma importante etapa do planejamento de viagens, além das tradicionais pesquisas por informações sobre hotéis, destinos e atrações turísticas – que tornaram o Tripadvisor um dos portais de viagens mais acessados do mundo.

“Originalmente nós éramos um site de planejamento de viagens, e agora o foco é mostrar que, além de pesquisar, os usuários podem também comprar”, reforça a gerente sênior de Relações com a Mídia para Espanha e América Latina do Tripadvisor, Blanca Zayas, acrescentando que, com a ferramenta, os internautas não precisam mais deixar o site quando forem efetuar reservas de hospedagens.

O motor de metabusca do Tripadvisor, aquele a partir do qual os usuários têm o comparativo de preços ofertados por diversos intermediários, é próprio. Os motores de reservas, porém, são provenientes de 70 “Parceiros de Conectividade”, listados aqui.

Para os hotéis, o Tripadvisor garante a divulgação de tarifas e disponibilidade por “um ótimo custo-benefício”. “O hotel controla o relacionamento com o cliente desde o início. Não é necessário gerenciar outro canal, pois o Tripadvisor se integra ao parceiro de conectividade do empreendimento. Além disso, o hotel escolhe as taxas de comissão competitivas e o pagamento é feito apenas quando a estada do viajante for concluída. Não é custo por clique – a comissão é paga quando a reserva é efetuada”, sublinha a gerente de Relações com a Mídia no Brasil, Claudia Martinelli.

BRASIL
Com implementação programada também para a Inglaterra, o Instant Booking ainda não tem data para ser disponibilizado ao mercado brasileiro – a expectativa é que seja até o ano que vem. “Nós fazemos testes com a implementação gradual em um país [no caso, os Estados Unidos] para então seguirmos a outros mercados”, explica Blanca. A chegada ao Brasil, segundo ela, depende destes testes em outros países.

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