Cônsul em Atlanta: visto desestimula norte-americanos
Em entrevista concedida após a capacitação sobre o Brasil a agentes de viagens norte-americanos, conduzida por Embratur e Delta, o cônsul brasileiro em Atlanta, Hermano Telles Ribeiro
ATLANTA – Em entrevista concedida após a capacitação sobre o Brasil a agentes de viagens norte-americanos, conduzida por Embratur e Delta, o cônsul brasileiro em Atlanta, Hermano Telles Ribeiro, apontou o visto como um dos principais empecilhos ao crescimento do fluxo de viajantes dos Estados Unidos ao Brasil. De acordo com ele, há uma questão cultural que dificulta o entendimento do norte-americano em relação à obrigatoriedade da autorização.
“O desafio é distinguir do México, para onde eles têm acesso bem simples. Muitas vezes o americano compra tudo para viajar ao Brasil e se surpreende quando chega ao aeroporto e é informado sobre a necessidade do visto”, explica Ribeiro, acrescentando que, mesmo diante da celeridade do consulado de Atlanta, que segundo ele chega a emitir o visto no mesmo dia da aplicação, caso ela seja presencial, o norte-americano muitas vezes se sente desestimulado a viajar ao Brasil em função do visto.
Para os Jogos Olímpicos do ano que vem, no entanto, o cônsul prevê uma alta demanda proveniente dos norte-americanos. Ricardo Barros, cônsul adjunto em Atlanta, estima em 120% o crescimento de vistos emitidos pelo consulado de Atlanta para a Copa do Mundo. “Para a Rio-2016 vai depender de como será feita a distribuição dos ingressos”, analisa, sem cravar uma previsão de incremento. “Mas deverá ser algo semelhante à Copa do Mundo.”
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O Portal PANROTAS viajou a convite da Delta Air Lines
“O desafio é distinguir do México, para onde eles têm acesso bem simples. Muitas vezes o americano compra tudo para viajar ao Brasil e se surpreende quando chega ao aeroporto e é informado sobre a necessidade do visto”, explica Ribeiro, acrescentando que, mesmo diante da celeridade do consulado de Atlanta, que segundo ele chega a emitir o visto no mesmo dia da aplicação, caso ela seja presencial, o norte-americano muitas vezes se sente desestimulado a viajar ao Brasil em função do visto.
Para os Jogos Olímpicos do ano que vem, no entanto, o cônsul prevê uma alta demanda proveniente dos norte-americanos. Ricardo Barros, cônsul adjunto em Atlanta, estima em 120% o crescimento de vistos emitidos pelo consulado de Atlanta para a Copa do Mundo. “Para a Rio-2016 vai depender de como será feita a distribuição dos ingressos”, analisa, sem cravar uma previsão de incremento. “Mas deverá ser algo semelhante à Copa do Mundo.”
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