Barcelona ensina como fazer da Olimpíada um sucesso
A “receita de bolo” foi dada por Jordi Willam Carnes (foto), do Turismo de Barcelona e um dos responsáveis pela organização dos Jogos Olímpicos 1992. “É preciso empenho para mudar uma cidade”, resumiu
Detentor do maior case olímpico dos últimos anos, Barcelona deu hoje a receita de como transformou a cidade, até então desconhecida de muitos viajantes, em um dos principais destinos turísticos do mundo. A “receita de bolo” foi dada por Jordi Willam Carnes (foto), do Turismo de Barcelona e um dos responsáveis pela organização dos Jogos Olímpicos 1992. “É preciso empenho para mudar uma cidade”, resumiu.
Quando Barcelona conquistou o direito de sediar o evento, a taxa de desemprego na cidade, e em toda Espanha, era de 20%. De 87 a 92, o panorama mudou na cidade catalã e a taxa de pessoas empregadas cresceu 28%.
“Barcelona não estava no mapa dos turistas. Enxergamos os jogos como uma oportunidade de transformar a cidade e torná-la conhecida para o mundo. Para isso, fizemos uma mudança estrutural na cidade com propósito de melhorar a qualidade de vida dos nossos cidadãos. Criamos quatro áreas olímpicas, abrimos a cidade para o mar, recuperamos a orla marítima, criamos 16 sub-sedes, foram 4.5 mil novos apartamentos com quatro vilas olímpicas”, enumerou.
Entre as mudanças mais sentidas em Barcelona pós 92 foi com o turismo. Em 1992 eram 148 hotéis e cerca de 13.5 mil quartos; hoje este número chega a 373 hotéis e mais de 60 mil quartos. Em 1990, Barcelona recebia 1,7 milhão de turistas estrangeiros e hoje ultrapassa os 8 milhões. Durante os jogos, a cidade catalã recebia 220 navio e hoje 764 cruzeiros. O número de passageiros saltou de 132 mil para 2,3 milhões.
“Foram investidos 12,4 bilhões de euros e o impacto econômico foi de 34 bilhões de euros. Mais importante do que construir é planejar e hoje temos orgulho de dizer que nenhuma das instalações está abandonada”.
Mas nem tudo foram flores e Willam Carnes citou alguns exemplos que foram considerados pontos fracos, como investimento limitado nos transportes públicos e aumento considerável de preço de imóveis, curiosamente os mesmos problemas enfrentados pela cidade do Rio de Janeiro.
Quando Barcelona conquistou o direito de sediar o evento, a taxa de desemprego na cidade, e em toda Espanha, era de 20%. De 87 a 92, o panorama mudou na cidade catalã e a taxa de pessoas empregadas cresceu 28%.
“Barcelona não estava no mapa dos turistas. Enxergamos os jogos como uma oportunidade de transformar a cidade e torná-la conhecida para o mundo. Para isso, fizemos uma mudança estrutural na cidade com propósito de melhorar a qualidade de vida dos nossos cidadãos. Criamos quatro áreas olímpicas, abrimos a cidade para o mar, recuperamos a orla marítima, criamos 16 sub-sedes, foram 4.5 mil novos apartamentos com quatro vilas olímpicas”, enumerou.
Entre as mudanças mais sentidas em Barcelona pós 92 foi com o turismo. Em 1992 eram 148 hotéis e cerca de 13.5 mil quartos; hoje este número chega a 373 hotéis e mais de 60 mil quartos. Em 1990, Barcelona recebia 1,7 milhão de turistas estrangeiros e hoje ultrapassa os 8 milhões. Durante os jogos, a cidade catalã recebia 220 navio e hoje 764 cruzeiros. O número de passageiros saltou de 132 mil para 2,3 milhões.
“Foram investidos 12,4 bilhões de euros e o impacto econômico foi de 34 bilhões de euros. Mais importante do que construir é planejar e hoje temos orgulho de dizer que nenhuma das instalações está abandonada”.
Mas nem tudo foram flores e Willam Carnes citou alguns exemplos que foram considerados pontos fracos, como investimento limitado nos transportes públicos e aumento considerável de preço de imóveis, curiosamente os mesmos problemas enfrentados pela cidade do Rio de Janeiro.