Otimismo com cautela é aposta de empresários em 2015
Entre os dias um a três de dezembro, a FecomercioSP realizou pesquisa com cem empresários da capital paulista com o intuito de verificar suas expectativas para o próximo ano.
Entre os dias um a três de dezembro, a FecomercioSP realizou pesquisa com cem empresários da capital paulista com o intuito de verificar suas expectativas para o próximo ano. Quase metade dos entrevistados diz acreditar que os investimentos crescerão no próximo ano, mesmo 2014 tendo sido ruim para quase todos os setores da economia e terminado com baixo desempenho neste Natal. Mas apesar do otimismo, 66% dos entrevistados manifestaram que pretendem adotar uma postura de cautela gerencial no próximo ano.
Veja abaixo mais detalhes sobre o estudo:
Investimentos e estoque
De acordo com a pesquisa, 48% dos empresários acreditam que os investimentos vão crescer (em média 16%) em 2015 e apenas 21% acreditam que vão cair (queda média estimada de 14%). 43% dos empresários acreditam que os estoques vão aumentar (cerca de 14%) em 2015, e isso pode ser explicado pela perspectiva de aumento de vendas, acompanhada de aumento de volume de produtos disponíveis para atender a essa demanda.
Funcionários e número de lojas
61% dos entrevistados pretendem manter o atual quadro de funcionários. Em relação aos demais empresários, 24% acreditam que vão aumentar o quadro em 9% sobre o patamar atual, e 14% acreditam que o quadro atual será reduzido em 6% em relação ao atual. Em tese, isso indica pequeno aumento na contratação de funcionários no comércio em 2015. A ponderação entre contratação e demissão registra incremento esperado de pouco mais 2% no número de funcionários. Comparando-se os dados menos otimistas da sondagem - redução da área de vendas (8%) e apenas 2% de empresas aumentando o número de lojas -, fica evidente que os empresários do setor esperam melhorar o desempenho com a otimização das áreas de vendas e a produtividade de funcionários.
Treinamento e tecnologia
55% dos entrevistados pretendem aumentar os investimentos em treinamento (cerca de 18%) e 56% devem elevar seus investimentos em tecnologia (13% em média). Isso significa que o empresariado deve investir mais em treinamento e em tecnologia do que em aumento de contratações/aumento do número de lojas para obter melhorias de produtividade.
O levantamento foi feito a partir do apontado no Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), que mostra sinais de recuperação, ainda que mínima, desde agosto último.
Veja abaixo mais detalhes sobre o estudo:
Investimentos e estoque
De acordo com a pesquisa, 48% dos empresários acreditam que os investimentos vão crescer (em média 16%) em 2015 e apenas 21% acreditam que vão cair (queda média estimada de 14%). 43% dos empresários acreditam que os estoques vão aumentar (cerca de 14%) em 2015, e isso pode ser explicado pela perspectiva de aumento de vendas, acompanhada de aumento de volume de produtos disponíveis para atender a essa demanda.
Funcionários e número de lojas
61% dos entrevistados pretendem manter o atual quadro de funcionários. Em relação aos demais empresários, 24% acreditam que vão aumentar o quadro em 9% sobre o patamar atual, e 14% acreditam que o quadro atual será reduzido em 6% em relação ao atual. Em tese, isso indica pequeno aumento na contratação de funcionários no comércio em 2015. A ponderação entre contratação e demissão registra incremento esperado de pouco mais 2% no número de funcionários. Comparando-se os dados menos otimistas da sondagem - redução da área de vendas (8%) e apenas 2% de empresas aumentando o número de lojas -, fica evidente que os empresários do setor esperam melhorar o desempenho com a otimização das áreas de vendas e a produtividade de funcionários.
Treinamento e tecnologia
55% dos entrevistados pretendem aumentar os investimentos em treinamento (cerca de 18%) e 56% devem elevar seus investimentos em tecnologia (13% em média). Isso significa que o empresariado deve investir mais em treinamento e em tecnologia do que em aumento de contratações/aumento do número de lojas para obter melhorias de produtividade.
O levantamento foi feito a partir do apontado no Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), que mostra sinais de recuperação, ainda que mínima, desde agosto último.