Maria Izabel Reigada   |   10/12/2014 10:37

Conheça o Best Western Premier, 1º hotel de rede do Haiti

PÉTION VILLE – Ontem e hoje, os 106 apartamentos do Best Western Premier Pétion-Ville, nos arredores de Porto Príncipe, capital do Haiti, estão lotados. Com apenas um ano, o hotel foi o

PÉTION VILLE – Ontem e hoje, os 106 apartamentos do Best Western Premier Pétion-Ville, nos arredores de Porto Príncipe, capital do Haiti, estão lotados. Com apenas um ano, o hotel foi o primeiro empreendimento de uma rede internacional a ser inaugurado no Haiti após o terremoto de 2010. “Não que antes fosse muito diferente, o país ficou por muito tempo sem qualquer rede hoteleira, mas isso mudou desde a abertura do nosso hotel”, conta o gerente geral do Best Western, Ronald Maidens, acrescentando que redes como a Occidental e a Oasis também já abriram seus hotéis, enquanto a Marriott prepara para o início de 2015 sua chegada ao Haiti. “E em dois anos teremos a inauguração do Hilton”, conta Maidens.

Pioneiro no Haiti entre os empreendimentos de redes internacionais, o Best Western fica em Pétion-Ville, considerado um dos bairros sofisticados dos arredores de Porto Príncipe antes do terremoto. Hoje, a área passa por reconstrução, mas é o endereço dos principais e melhores restaurantes da cidade e de consulados e embaixadas, como a do Brasil, além de alguns dos hotéis tradicionais da capital haitiana, como o Hotel Kinam. Com seu planejamento iniciado antes do terremoto de 2010, o Best Western Premier tem investidores locais, entre eles Stanley Handal. “O hotel custou US$ 13 milhões. Após o terremoto, revisamos todo o planejamento. Refizemos o projeto e hoje temos um hotel capaz de resistir a um terremoto de nove graus na Escala Richter”, conta, lembrando que o terremoto de 2010 teve sete graus na escala que mede abalos sísmicos. Além de reforçar a estrutura anti-sismos do hotel, o Best Western é uma ilha autosuficiente em pleno coração de Pétion-Ville. Tem sua estação de tratamento de água e utiliza diferentes fontes de energia. Tudo desenvolvido para a construção do hotel.

Mas a infraestrutura física funciona tão bem quanto a prestação de serviços. Embora a diretora de Vendas, Sacha Perez, diga que treinar mão de obra tenha sido o principal desafio antes da abertura do hotel, o Best Western tem 100 funcionários, todos haitianos – com exceção do gerente geral. Bar, piscina, sala de eventos, spa e o restaurante Le Michel fazem parte da infraestrutura do hotel. “Hoje nossos hóspedes são 95% corporativos. Mas queremos mudar isso, queremos visitantes de lazer e apostamos em algumas ações especiais”, conta Sacha, que visitou feiras internacionais neste ano nos Estados Unidos e Canadá, promovendo o hotel. Para o público, prepara ainda ações como noites temáticas, com gastronomia indiana, por exemplo, e programação especial na sala de eventos, para cerca de 100 pessoas. “Na semana passada tivemos um campeonato de poker, agora temos uma vernissage”, lista.

Além do apoio da rede Best Western, que organizou a viagem dos jornalistas brasileiros para conhecerem o empreendimento, por meio do diretor para América Latina e Ásia, Matt Teixeira, o Best Western Premier conta ainda com uma diretora de Marketing na Flórida, Tamara Magloire. “Nosso desafio é fazer com que os visitantes corporativos, que já se hospedam aqui, continuem nos escolhendo e, ao mesmo tempo, aumentar o número de visitantes de lazer”, conta o gerente geral. “Por enquanto, o hotel não tem baixa ou alta temporada, graças aos negócios, mas é preciso estar à frente da concorrência. E ela está chegando”, completa.

Veja, abaixo, fotos do hotel.

Para ler mais sobre o Haiti, clique aqui.


O Portal PANROTAS viajou a convite da Best Western International, com proteção GTA

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