OMT lança novo Programa de Turismo Sustentável na WTM
A OMT lançou, na WTM Londres, um novo programa internacional que visa catalisar uma mudança em direção a um turismo mais sustentável na próxima década. É o Programa de Turismo Sustentável da grade de dez anos de Programas de Consumo e Padrões de Produção Sustentáveis (10YFP), da OMT e dos governos d
A OMT lançou, na WTM Londres, um novo programa internacional que visa catalisar uma mudança em direção a um turismo mais sustentável na próxima década. É o Programa de Turismo Sustentável da grade de dez anos de Programas de Consumo e Padrões de Produção Sustentáveis (10YFP), da OMT e dos governos da França, Marrocos e Coreia do Sul, com apoio do Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas (Unep), que fica com a secretaria do projeto.
Segundo o programa, o Turismo hoje é um dos setores que crescem mais rapidamente no mundo, contribuindo com 9% do PIB global, e com um em cada 11 empregos no mundo, além de 6% do total de exportações. Em 2030, a OMT prevê que as chegadas internacionais mundiais cheguem a 1,8 bilhão.
Se não for gerenciado de forma sustentável, o turismo pode, no entanto, depredar os recursos naturais, levando à falta de água, perda de biodiversidade, degradação do terreno e contribuir para as mudanças climáticas e poluição, entre outros impactos. A contribuição do turismo para o aquecimento global está estimada em 5% das emissões globais de C02.
O Estudo sobre Economia Verde da Unep, feito em 2011, revela que, sob um “cenário usual”, o crescimento do turismo até 2050 vai gerar um aumento no consumo de energia de 154%, emissões de gases subirão 131% e o consumo de água 152%. O despejo de dejetos sólidos gerados pelo turismo, por sua vez, subirá 251%.
“Enquanto o turismo continua a crescer, também aumentarão as pressões sobre o meio ambiente e a vida selvagem. Sem uma gestão própria e proteção, assim como investimentos para fazer o setor mais verde, ecossistemas e milhares de espécies irão sofrer”, disse o subsecretário geral das Nações Unidas e diretor executivo da Unep, Achim Steiner.
“O Turismo foi identificado pela Unep como um dos setores econômicos mais aptos a contribuir para a transição em direção a uma economia sustentável e verde inclusiva. Essa importante iniciativa se trata de liderar a indústria por um caminho realmente sustentável – um que faça eco aos desafios de nossos tempos: nominadamente a criação de uma Economia Verde que lute pelo interesse dos nossos bens naturais, mais do que pelos capitais”, acrescentou.
O secretário geral da OMT, Taleb Rifai, disse que “como organização líder da indústria do turismo, a OMT busca maximizar a contribuição do turismo para o desenvolvimento, ao mesmo tempo minimizando seus impactos negativos. A OMT está feliz em estar na liderança desta iniciativa e em colaborar com governos e instituições para implementar o Programa de Turismo Sustentável 10YFP”.
Por exemplo, nas Ilhas Galápagos, no Equador, e em Palau, no Pacífico, os visitantes pagam uma taxa para entrar em áreas protegidas, algumas vezes chamadas de “green fee” (taxa verde). As receitas geradas por essas taxas (no caso de Palau US$ 1,3 milhão anualmente desde 2009) são usadas para apoiar a conservação e o desenvolvimento humano sustentável.
O 10YFP almeja mudar e estimular políticas de turismo mais sustentáveis, envolvendo também a cadeia produtiva. O programa também visa melhorar a eficiência dos recursos, a eficiência dos programas de gerenciamento e o uso de novas tecnologias para promover o consumo sustentável e melhorar as práticas de produção;
Segundo o programa, o Turismo hoje é um dos setores que crescem mais rapidamente no mundo, contribuindo com 9% do PIB global, e com um em cada 11 empregos no mundo, além de 6% do total de exportações. Em 2030, a OMT prevê que as chegadas internacionais mundiais cheguem a 1,8 bilhão.
Se não for gerenciado de forma sustentável, o turismo pode, no entanto, depredar os recursos naturais, levando à falta de água, perda de biodiversidade, degradação do terreno e contribuir para as mudanças climáticas e poluição, entre outros impactos. A contribuição do turismo para o aquecimento global está estimada em 5% das emissões globais de C02.
O Estudo sobre Economia Verde da Unep, feito em 2011, revela que, sob um “cenário usual”, o crescimento do turismo até 2050 vai gerar um aumento no consumo de energia de 154%, emissões de gases subirão 131% e o consumo de água 152%. O despejo de dejetos sólidos gerados pelo turismo, por sua vez, subirá 251%.
“Enquanto o turismo continua a crescer, também aumentarão as pressões sobre o meio ambiente e a vida selvagem. Sem uma gestão própria e proteção, assim como investimentos para fazer o setor mais verde, ecossistemas e milhares de espécies irão sofrer”, disse o subsecretário geral das Nações Unidas e diretor executivo da Unep, Achim Steiner.
“O Turismo foi identificado pela Unep como um dos setores econômicos mais aptos a contribuir para a transição em direção a uma economia sustentável e verde inclusiva. Essa importante iniciativa se trata de liderar a indústria por um caminho realmente sustentável – um que faça eco aos desafios de nossos tempos: nominadamente a criação de uma Economia Verde que lute pelo interesse dos nossos bens naturais, mais do que pelos capitais”, acrescentou.
O secretário geral da OMT, Taleb Rifai, disse que “como organização líder da indústria do turismo, a OMT busca maximizar a contribuição do turismo para o desenvolvimento, ao mesmo tempo minimizando seus impactos negativos. A OMT está feliz em estar na liderança desta iniciativa e em colaborar com governos e instituições para implementar o Programa de Turismo Sustentável 10YFP”.
Por exemplo, nas Ilhas Galápagos, no Equador, e em Palau, no Pacífico, os visitantes pagam uma taxa para entrar em áreas protegidas, algumas vezes chamadas de “green fee” (taxa verde). As receitas geradas por essas taxas (no caso de Palau US$ 1,3 milhão anualmente desde 2009) são usadas para apoiar a conservação e o desenvolvimento humano sustentável.
O 10YFP almeja mudar e estimular políticas de turismo mais sustentáveis, envolvendo também a cadeia produtiva. O programa também visa melhorar a eficiência dos recursos, a eficiência dos programas de gerenciamento e o uso de novas tecnologias para promover o consumo sustentável e melhorar as práticas de produção;