FGV revela pesquisa com perfil dos turistas na Copa
A pesquisa foi realizada com turistas dos cinco continentes, sendo 46% da Europa (2.204 visitantes), 41% da América do Sul (2.000 visitantes), 6% da África (307 visitantes), 4% da Ásia (202 visitantes), e 3% da Oceania (122 visitantes)
A fim de entender o perfil dos turistas internacionais que estão (ou estarão) no Brasil para assistir a Copa do Mundo 2014, a Fundação Getúlio Vargas mapeou o perfil dos viajantes que estiveram na África do Sul em 2010 para conhecer um pouco mais desses turistas.
Liderada pelo professor André Meyer Coelho (foto), a pesquisa ouviu 4.835 turistas internacionais. Coelho sabe que a realidade do Brasil e África do Sul é quase a mesma, mas acredita que o fluxo de turistas será um pouco maior no Brasil pela proximidade do País com outras nações, como Argentina e Uruguai que consomem viagens, além de ter uma conexão aérea melhor com outros países, como Estados Unidos e Europa.
A pesquisa foi realizada com turistas dos cinco continentes, sendo 46% da Europa (2.204 visitantes), 41% da América do Sul (2.000 visitantes), 6% da África (307 visitantes), 4% da Ásia (202 visitantes), e 3% da Oceania (122 visitantes). Desse total, 87% visitaram pela primeira vez a África do Sul. Entre os sul-americanos, 92% estiveram no país de Nelson Mandela pela primeira vez.
Dos entrevistados, a grande maioria (+ de 70%) foi do gênero masculino. No Brasil, o professor acredita que esse índice será mais parelho, mas ainda sim prevalecerá o sexo masculino. Do total de viajantes na África, a maioria (45%) tinha faixa etária entre 25 a 34 anos e a renda mensal girava em torno de 20 a 50 mil reais. Entre os ouvidos, 83% disseram fazer turismo adicional após a Copa do Mundo da África ficando uma média de 20 dias.
A pesquisa foi dividida em duas partes e na segunda as perguntas foram direcionadas ao Brasil. Mais de 70% disseram saber que o País seria a próxima sede. Os 4.835 tiveram que responder qual cidade brasileira eles conheciam e em 68% dos casos o Rio de Janeiro foi a primeira cidade a ser lembrada, seguida por São Paulo e Brasília.
Para André Coelho, a pesquisa retrata um pouco dos turistas que já estão e virão ao Brasil, mas uma análise mais concreta poderá ser feita após o torneio. Ele, no entanto, não têm dúvidas de que o País fará uma excelente Copa do Mundo e que os turistas sairão satisfeitos.
“Eu tenho um olhar positivo em relação ao evento e a maioria dentro da FGV compartilha a mesma opinião. Os números mostram que o turismo está crescendo no País, seja no doméstico ou internacional”, afirmou o professor, que não esqueceu de mencionar os problemas vividos no País no período pré-Copa do Mundo. “Ainda existe uma deficiência muito grande, não só no turismo, mas em todos os setores, que é o comprometimento. Colocamos alguns problemas na conta da Copa do Mundo, mas não são. Os prazos nunca foram cumpridos, as obras nunca foram entregues dentro do tempo e não se pode culpar a Copa por esses problemas”, concluiu.
Liderada pelo professor André Meyer Coelho (foto), a pesquisa ouviu 4.835 turistas internacionais. Coelho sabe que a realidade do Brasil e África do Sul é quase a mesma, mas acredita que o fluxo de turistas será um pouco maior no Brasil pela proximidade do País com outras nações, como Argentina e Uruguai que consomem viagens, além de ter uma conexão aérea melhor com outros países, como Estados Unidos e Europa.
A pesquisa foi realizada com turistas dos cinco continentes, sendo 46% da Europa (2.204 visitantes), 41% da América do Sul (2.000 visitantes), 6% da África (307 visitantes), 4% da Ásia (202 visitantes), e 3% da Oceania (122 visitantes). Desse total, 87% visitaram pela primeira vez a África do Sul. Entre os sul-americanos, 92% estiveram no país de Nelson Mandela pela primeira vez.
Dos entrevistados, a grande maioria (+ de 70%) foi do gênero masculino. No Brasil, o professor acredita que esse índice será mais parelho, mas ainda sim prevalecerá o sexo masculino. Do total de viajantes na África, a maioria (45%) tinha faixa etária entre 25 a 34 anos e a renda mensal girava em torno de 20 a 50 mil reais. Entre os ouvidos, 83% disseram fazer turismo adicional após a Copa do Mundo da África ficando uma média de 20 dias.
A pesquisa foi dividida em duas partes e na segunda as perguntas foram direcionadas ao Brasil. Mais de 70% disseram saber que o País seria a próxima sede. Os 4.835 tiveram que responder qual cidade brasileira eles conheciam e em 68% dos casos o Rio de Janeiro foi a primeira cidade a ser lembrada, seguida por São Paulo e Brasília.
Para André Coelho, a pesquisa retrata um pouco dos turistas que já estão e virão ao Brasil, mas uma análise mais concreta poderá ser feita após o torneio. Ele, no entanto, não têm dúvidas de que o País fará uma excelente Copa do Mundo e que os turistas sairão satisfeitos.
“Eu tenho um olhar positivo em relação ao evento e a maioria dentro da FGV compartilha a mesma opinião. Os números mostram que o turismo está crescendo no País, seja no doméstico ou internacional”, afirmou o professor, que não esqueceu de mencionar os problemas vividos no País no período pré-Copa do Mundo. “Ainda existe uma deficiência muito grande, não só no turismo, mas em todos os setores, que é o comprometimento. Colocamos alguns problemas na conta da Copa do Mundo, mas não são. Os prazos nunca foram cumpridos, as obras nunca foram entregues dentro do tempo e não se pode culpar a Copa por esses problemas”, concluiu.