"Agressividade" da Alatur pesou para investimento
A Alatur anunciou no início de agosto uma joint-venture com o JTB Group, gigante japonês que, presente em 34 países com 358 escritórios, adquiriu 47% do grupo brasileiro
A Alatur anunciou no início de agosto uma joint-venture com o JTB Group, gigante japonês que, presente em 34 países com 358 escritórios, adquiriu 47% do grupo brasileiro. Ao longo de todo o dia de hoje (sexta, 4), a diretoria da TMC esteve reunida, na sede no centro da capital paulista, com parte dos principais dirigentes da companhia do Japão, entre eles o vice-presidente global, Billy Kurosawa, e o presidente e CEO do JTB Americas, Yoshinori Himeno, a fim de traçar planos de ação para 2014.
Em entrevista exclusiva ao Portal PANROTAS, Kurosawa disse que estar no mercado brasileiro faz parte da estratégia global do JTB, que neste momento foca suas ações na América do Sul e na Ásia. “A economia do Japão voltou a crescer por conta da eleição do novo primeiro ministro [Taro Aso, eleito em dezembro], mas ainda não do jeito que gostaríamos. Nós temos um rede muito grande ao redor do mundo, boa parte dela focada em viajantes que partem do Japão. Porém, o número de japoneses viajando para fora do país não está crescendo muito. Daí a necessidade de expandirmos nossos negócios pelo mundo todo, focados primeiramente na Ásia, pelo potencial econômico do continente, e também na América do Sul, em países como Brasil, Chile e Peru”, disse.
Sobre a possibilidade de aquisições de outras empresas no Brasil ou no continente sul-americano, o vice-presidente pontuou que o grupo analisa proximamente a demanda de diferentes mercados. “Mas não decidimos nada sobre isso ainda. A Alatur JTB é uma companhia completa, muito representativa na América do Sul. Porém, [a decisão por novas aquisições] é da JTB Americas, que está atenta a diferentes mercados”, afirmou.
Em relação à decisão de investir na Alatur, o presidente da JTB Americas argumentou que o grupo brasileiro é um dos maiores em termos de viagens corporativas na região. “E que possui um filosofia bem agressiva. Nós conversamos durante um longo tempo e vimos que poderíamos crescer com nossos negócios conjuntamente", explicou Himeno. “A principal razão pela qual investimos na Alatur é que eles são agressivos e reconhecidos no mercado”, complementou Kurosawa.
PACTO DE SANGUE
Ricardo Ferreira, vice-presidente da Alatur, disse que a parceria envolve aporte financeiro e um “super know how” em nível global. “É uma empresa que conhece o mundo e outra que conhece o Brasil. Nós somos secos por negócios e eles por crescerem no Brasil. É um pacto de sangue.”
Em entrevista exclusiva ao Portal PANROTAS, Kurosawa disse que estar no mercado brasileiro faz parte da estratégia global do JTB, que neste momento foca suas ações na América do Sul e na Ásia. “A economia do Japão voltou a crescer por conta da eleição do novo primeiro ministro [Taro Aso, eleito em dezembro], mas ainda não do jeito que gostaríamos. Nós temos um rede muito grande ao redor do mundo, boa parte dela focada em viajantes que partem do Japão. Porém, o número de japoneses viajando para fora do país não está crescendo muito. Daí a necessidade de expandirmos nossos negócios pelo mundo todo, focados primeiramente na Ásia, pelo potencial econômico do continente, e também na América do Sul, em países como Brasil, Chile e Peru”, disse.
Sobre a possibilidade de aquisições de outras empresas no Brasil ou no continente sul-americano, o vice-presidente pontuou que o grupo analisa proximamente a demanda de diferentes mercados. “Mas não decidimos nada sobre isso ainda. A Alatur JTB é uma companhia completa, muito representativa na América do Sul. Porém, [a decisão por novas aquisições] é da JTB Americas, que está atenta a diferentes mercados”, afirmou.
Em relação à decisão de investir na Alatur, o presidente da JTB Americas argumentou que o grupo brasileiro é um dos maiores em termos de viagens corporativas na região. “E que possui um filosofia bem agressiva. Nós conversamos durante um longo tempo e vimos que poderíamos crescer com nossos negócios conjuntamente", explicou Himeno. “A principal razão pela qual investimos na Alatur é que eles são agressivos e reconhecidos no mercado”, complementou Kurosawa.
PACTO DE SANGUE
Ricardo Ferreira, vice-presidente da Alatur, disse que a parceria envolve aporte financeiro e um “super know how” em nível global. “É uma empresa que conhece o mundo e outra que conhece o Brasil. Nós somos secos por negócios e eles por crescerem no Brasil. É um pacto de sangue.”