Situação argentina reforça aposta do Chile no Brasil
Embora representem apenas 11% dos turistas estrangeiros no Chile, os brasileiros respondem por 18% dos gastos de visitantes, segundo a secretária de Turismo do Chile, Jacqueline Plass Wähiling.
Embora representem apenas 11% dos turistas estrangeiros no Chile, os brasileiros respondem por 18% dos gastos de visitantes, segundo a secretária de Turismo do Chile, Jacqueline Plass Wähiling. Ele esteve em São Paulo na semana passada, participando do Fórum PANROTAS, e manteve reuniões com operadores brasileiros. “Queremos reforçar nossa promoção no Brasil porque acreditamos no potencial do país como emissor para o Chile. Somos destinos complementares, e, prova disso, é que o número de brasileiros já cresceu muito no ano passado, chegando a 375 mil visitantes”, disse a secretária. Em 2011, os brasileiros que visitaram o Chile totalizaram 325 mil.
Depois de receber 3,5 milhões de turistas estrangeiros em 2012, o Chile espera chegar a quatro milhões em 2014. Antes disso, no entanto, a secretária de Turismo mostra preocupação com o impacto que o turismo emissivo argentino poderá sofrer com as medidas restritivas do governo Cristina Kirchner, uma vez que a Argentina é o principal emissor para o Chile. “Temos três mil quilômetros de fronteiras com a Argentina, o que torna natural a presença desses visitantes, que têm perfil muito diferente dos brasileiros”, comparou. “Mas vamos diversificar nossa promoção internacional, porque acompanhamos de perto a situação da Argentina”, contou.
Ela destacou que embora o turismo represente apenas 3,35% do PIB chileno, o setor é a quarta indústria do país, atrás da mineração – responsável por mais de 50% -, da agroindústria e do papel e celulose. “A participação nos empregos diretos, no entanto, é um pouco maior, em 4%. Se contados os empregos indiretos, chegamos a 17% dos postos de trabalho”, ressaltou. A secretária de Turismo do Chile lembrou ainda que os brasileiros gastam, em média, o dobro dos argentinos a cada dia de permanência: são cerca de US$ 140, descontando o aéreo. “Com isso, a receita deixada pelos brasileiros no Chile chegou a US$ 390 milhões no ano passado”, comemorou. No Brasil, o Turismo do Chile é representado por Maria Victoria Altez, da Imaginadora.
Depois de receber 3,5 milhões de turistas estrangeiros em 2012, o Chile espera chegar a quatro milhões em 2014. Antes disso, no entanto, a secretária de Turismo mostra preocupação com o impacto que o turismo emissivo argentino poderá sofrer com as medidas restritivas do governo Cristina Kirchner, uma vez que a Argentina é o principal emissor para o Chile. “Temos três mil quilômetros de fronteiras com a Argentina, o que torna natural a presença desses visitantes, que têm perfil muito diferente dos brasileiros”, comparou. “Mas vamos diversificar nossa promoção internacional, porque acompanhamos de perto a situação da Argentina”, contou.
Ela destacou que embora o turismo represente apenas 3,35% do PIB chileno, o setor é a quarta indústria do país, atrás da mineração – responsável por mais de 50% -, da agroindústria e do papel e celulose. “A participação nos empregos diretos, no entanto, é um pouco maior, em 4%. Se contados os empregos indiretos, chegamos a 17% dos postos de trabalho”, ressaltou. A secretária de Turismo do Chile lembrou ainda que os brasileiros gastam, em média, o dobro dos argentinos a cada dia de permanência: são cerca de US$ 140, descontando o aéreo. “Com isso, a receita deixada pelos brasileiros no Chile chegou a US$ 390 milhões no ano passado”, comemorou. No Brasil, o Turismo do Chile é representado por Maria Victoria Altez, da Imaginadora.