Pesquisa: homens ganham mais em mercado corporativo
A diferença de salários entre homens e mulheres, presente em quase todos os setores da economia brasileira, mostra-se, também, no mercado de viagens corporativas. Uma pesquisa realizada pela Association of Corporate Travel Executives (Acte) junto a 584 executivos relacionados às viagens corporativas
A diferença de salários entre homens e mulheres, presente em quase todos os setores da economia brasileira, mostra-se, também, no mercado de viagens corporativas. Uma pesquisa realizada pela Association of Corporate Travel Executives (Acte) junto a 584 executivos relacionados às viagens corporativas de todo o mundo revela que, em média, os salários anuais de homens chegam a US$ 156 mil ao passo que o das mulheres é US$ 106 mil.
“A compensação salarial é algo que muitos querem saber, mas ninguém quer falar a respeito. Pois bem, nós vamos falar”, disse o diretor executivo da Acte, Greeley Koch, que apresentou, também, informações sobre salário em diversas regiões, satisfação, turn over nas empresas e nível escolar.
Sobre a diferença entre os salários entre homens e mulheres, o diretor de RH da Accor para a América Latina, Fernando de Medeiros, foi enfático. “Isso reflete falta de equidade e desenvolvimento de gestão.” Para ele, é preciso haver mudança de cultura para que a igualdade salarial entre os sexos seja, de fato, consolidada.
Em comparação a outros mercados, a América Latina, representada por 5% dos participantes da pesquisa, tem os salários mais baixos: US$ 69.950. Os Estados Unidos, por exemplo, têm uma média de US$ 127.057, ao passo que a Europa (excluindo-se Reino Unido) tem US$ 133.898.
“Estamos em pleno 2013 e ainda temos esse tipo de diferenciação?”, indagou a presidente da Alagev, Viviânne Martins. “O Brasil tem a Dilma como presidente, a ‘toda poderosa’ da Tam é mulher. Não é possível que as coisas ainda sejam assim. É triste”, lamentou.
“A compensação salarial é algo que muitos querem saber, mas ninguém quer falar a respeito. Pois bem, nós vamos falar”, disse o diretor executivo da Acte, Greeley Koch, que apresentou, também, informações sobre salário em diversas regiões, satisfação, turn over nas empresas e nível escolar.
Sobre a diferença entre os salários entre homens e mulheres, o diretor de RH da Accor para a América Latina, Fernando de Medeiros, foi enfático. “Isso reflete falta de equidade e desenvolvimento de gestão.” Para ele, é preciso haver mudança de cultura para que a igualdade salarial entre os sexos seja, de fato, consolidada.
Em comparação a outros mercados, a América Latina, representada por 5% dos participantes da pesquisa, tem os salários mais baixos: US$ 69.950. Os Estados Unidos, por exemplo, têm uma média de US$ 127.057, ao passo que a Europa (excluindo-se Reino Unido) tem US$ 133.898.
“Estamos em pleno 2013 e ainda temos esse tipo de diferenciação?”, indagou a presidente da Alagev, Viviânne Martins. “O Brasil tem a Dilma como presidente, a ‘toda poderosa’ da Tam é mulher. Não é possível que as coisas ainda sejam assim. É triste”, lamentou.