Artur Luiz Andrade   |   27/12/2012 16:30

Proteste orienta consumidores no caso da Shangri-lá

O fechamento da operadora de turismo Shangri-lá, anunciado hoje, no Rio de Janeiro, levou a Proteste Associação de Consumidores a emitir um comunicado de alerta aos clientes finais. No comunicado, a associação destaca o fechamento da Tia Augusta Turismo há alguns dias.

O fechamento da operadora de turismo Shangri-lá, anunciado hoje, no Rio de Janeiro, levou a Proteste Associação de Consumidores a emitir um comunicado de alerta aos clientes finais. No comunicado, a associação destaca o fechamento da Tia Augusta Turismo há alguns dias.

"Em casos como este, a operadora deve minimizar os danos ao consumidor, informando-o sobre sua situação e adotar medidas para garantir sua viagem – como o remanejamento para agências parceiras", afirma a Proteste.

Se o consumidor não tiver nenhum posicionamento da operadora, deverá entrar em contato e negociar a transferência. Não tendo sucesso, deverá registrar um Boletim de Ocorrência e buscar na Justiça o ressarcimento dos prejuízos sofridos.

Quem já pagou integralmente o pacote ou tem embarque programado para o Ano Novo é orientado pela Proteste a entrar em contato com as agências, companhias aéreas e hotéis para confirmar seu pacote. Caso a viagem não seja garantida pela operadora, o consumidor deve, ainda de acordo com a associação, entrar com um pedido de liminar na justiça para garantir o cumprimento da oferta ou mesmo receber o dinheiro de volta.

"Já os consumidores que ainda têm parcelas a vencer, podem pedir a suspensão do pagamento à administradora do cartão. Cheques pré-datados também podem ser sustados junto aos bancos. Isso só vale para os consumidores que desistirem de viajar ou que não conseguiram encaixe no pacote de operadora parceira".

Embora não seja possível prever a falência de empresas com tanto tempo de atuação no mercado, alguns cuidados ajudam a minimizar problemas como este. Segundo a Proteste, "a melhor forma de reduzir os riscos é não pagar o pacote todo com antecedência e monitorar constantemente a operadora, buscando informações sobre reclamações nas entidades de defesa do consumidor e nas redes sociais".

Veja as orientações aos agentes de viagens.

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