Turismo cresce mas desemprego segura, segundo OMT
O diretor executivo da Organização Mundial do Turismo (OMT), o brasileiro Márcio Favilla, ex-secretário executivo do MTur, abriu os trabalhos do Congresso do Festival do Turismo de Gramado nesta manhã, no Serrano Resort, na Serra Gaúcha.
GRAMADO - O diretor executivo da Organização Mundial do Turismo (OMT), o brasileiro Márcio Favilla, ex-secretário executivo do MTur, abriu os trabalhos do Congresso do Festival do Turismo de Gramado nesta manhã, no Serrano Resort, na Serra Gaúcha. Favilla fez uma apresentação repleta de dados, indicadores e tendências para o turismo mundial. O ponto principal é que o prognóstico é de crescimento consistente e por um longo período. “Que outros setores mundiais podem ter essa previsão de crescimento tão consistente e a longo prazo?”, perguntou ele.
O crescimento, porém, será em um ritmo mais lento do que o previsto pela própria OMT há alguns anos. Isso devido à crise mundial de 2008/2009, que ainda não foi recuperada principalmente nos países desenvolvidos, os grandes emissores de turistas internacionais. Em especial a Europa sofre com essa recuperação e enquanto o mundo está um pouco acima dos resultados recordes de 2008, o continente europeu ainda não compensou as perdas do ano passado.
O desemprego, segundo Favilla, é o grande vilão do momento, e essa instabilidade econômica vai fazer com que os países do G20, que respondem por 85% do PIB mundial, se fortaleçam com o turismo doméstico, com a chegada de turistas de países em desenvolvimento e que enviem menos viajantes ao Exterior. De acordo com dados da OMT, 75% do PIB turístico dos países do G20 vem do doméstico e 25% do internacional, sendo que neste último a grande maioria é de viajantes da mesma região do país, ou seja, viagens de curta distância.
A representatividade dos países em desenvolvimento no turismo mundial foi um dos destaques da palestra de Favilla. Segundo ele, em 1980, 70% das chegadas internacionais no mundo eram em países desenvolvidos. Hoje esse percentual caiu para 53% e a tendência é chegar nos 50%. “Países como a Turquia e a Malásia investiram no turismo e colhem frutos. Não é à toa que estão no Top 15 mundial. O Brasil tem grande potencial, desde que adote medidas e estratégias de longo prazo”, disse Márcio Favilla.
A média de gastos de um viajante internacional no mundo é de US$ 1 mil, segundo a OMT. O Brasil está perto disso, mas quem se destaca mesmo é a Austrália, com impressionante US$ 4 mil por viajante que recebe.
As chegadas internacionais mundiais devem chegar a 944 milhões este ano e a 1,6 bilhão em 2020. A previsão anterior era a de que chegaríamos a 1 bilhão este ano, mas a crise do ano passado permitiu que os números apenas se aproximassem da marca histórica. Para 2011 a previsão da OMT é de mais 5% de crescimento.
O crescimento, porém, será em um ritmo mais lento do que o previsto pela própria OMT há alguns anos. Isso devido à crise mundial de 2008/2009, que ainda não foi recuperada principalmente nos países desenvolvidos, os grandes emissores de turistas internacionais. Em especial a Europa sofre com essa recuperação e enquanto o mundo está um pouco acima dos resultados recordes de 2008, o continente europeu ainda não compensou as perdas do ano passado.
O desemprego, segundo Favilla, é o grande vilão do momento, e essa instabilidade econômica vai fazer com que os países do G20, que respondem por 85% do PIB mundial, se fortaleçam com o turismo doméstico, com a chegada de turistas de países em desenvolvimento e que enviem menos viajantes ao Exterior. De acordo com dados da OMT, 75% do PIB turístico dos países do G20 vem do doméstico e 25% do internacional, sendo que neste último a grande maioria é de viajantes da mesma região do país, ou seja, viagens de curta distância.
A representatividade dos países em desenvolvimento no turismo mundial foi um dos destaques da palestra de Favilla. Segundo ele, em 1980, 70% das chegadas internacionais no mundo eram em países desenvolvidos. Hoje esse percentual caiu para 53% e a tendência é chegar nos 50%. “Países como a Turquia e a Malásia investiram no turismo e colhem frutos. Não é à toa que estão no Top 15 mundial. O Brasil tem grande potencial, desde que adote medidas e estratégias de longo prazo”, disse Márcio Favilla.
A média de gastos de um viajante internacional no mundo é de US$ 1 mil, segundo a OMT. O Brasil está perto disso, mas quem se destaca mesmo é a Austrália, com impressionante US$ 4 mil por viajante que recebe.
As chegadas internacionais mundiais devem chegar a 944 milhões este ano e a 1,6 bilhão em 2020. A previsão anterior era a de que chegaríamos a 1 bilhão este ano, mas a crise do ano passado permitiu que os números apenas se aproximassem da marca histórica. Para 2011 a previsão da OMT é de mais 5% de crescimento.