Fernando Chirotto   |   16/11/2010 17:35

Presidentes de empresas debatem eventos na Smec-LA

Uma das sessões educacionais do Smec-La, que acontece hoje, na capital paulista, abordou o tema “C-Level e sua visão sobre eventos” – ou seja, como os presidentes e diretores de empresas avaliam o mercado de eventos e a importância do segmento.

Uma das sessões educacionais da Smec-La, que acontece hoje, na capital paulista, abordou o tema “C-Level e sua visão sobre eventos” – ou seja, como os presidentes e diretores de empresas avaliam o mercado de eventos e a importância do segmento.

O mediador da sessão foi o vice-presidente da Alatur, Ricardo Ferreira, que questionou os presentes sobre o segredo do sucesso nos eventos. Um dos participantes foi o sócio-presidente da agência de Eventos Tudo, Maurício Magalhães, que, ao responder a questão de Ferreira, destacou a interpretação da necessidade do cliente. “O resultado de um evento não está atrelado diretamente ao custo ou à produção, mas sim à capacidade de decodificar a real proposta do encontro. Esta prática, inclusive, exige a habilidade de ajustar o briefing passado, levantando pontos que o próprio cliente não vê, mas que podem contribuir para o sucesso do evento”, analisou.

Magalhães prosseguiu destacando uma prática que também aponta como essencial na organização de um evento: a valorização do aspecto humano. “As empresas precisam entender que os eventos não possuem apenas caráter corporativo. Trata-se de ações de ‘gente’ para ‘gente’. Todos gostam de ser bem tratados”, destacou.

A questão da relação humana também foi destacada pelo diretor de Desenvolvimento de Negócios da L’Oréal Paris, Richard Klevenhusen. “Não promovemos eventos com focos em vendas, mas sim no relacionamento. Ao final do evento, ver o sorriso do cliente ‘não tem preço’. Isto, definitivamente, perpetua o bom relacionamento e rende negócios futuros”, destacou.

MERCADO SATURADO?
Após o debate, um dos participantes da plateia questionou os convidados sobre o excesso de eventos promovidos por empresas. Na resposta, Magalhães não condenou o grande número de eventos, mas alertou sobre as consequências de um mercado saturado. “Apesar do excesso de eventos ser desgastante, o mercado é livre. No entanto, ao mesmo passo que alguns eventos se consolidam, outros devem sumir. E este cenário está ligado diretamente à qualidade das realizações”, analisou.

Já o presidente do Distribuidores Especializados e Categorizados (DEC), Francisco Horácio Fernandes, foi taxativo na resposta. “Eu vou e aplico o dinheiro nos eventos em que o meu cliente estiver”, afirmou.

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