Fernando Chirotto   |   16/11/2010 17:59

“Democratização do luxo desperta desejo do mercado”

A sessão geral de almoço da Smec-LA, que acontece hoje na capital paulista, reuniu profissionais para abordar o tema “Democratização do Mercado de Luxo”.

A sessão geral de almoço da Smec-LA, que acontece hoje na capital paulista, reuniu profissionais para abordar o tema “Democratização do Mercado de Luxo”. A responsável pela mediação do encontro foi a diretora regional de Vendas da marca Sofitel para a América Latina, Gabriela Otto, que, ao analisar o tema proposto, destacou os benefícios da democratização do segmento, a qual foi impulsionada por fatores como maior poder de compra da população e a globalização.

“Muitos consumidores de luxo criticam a abertura deste mercado, o que, segundo eles, prejudica o caráter de exclusividade ligado ao segmento”, apontou ela. “No entanto, eles precisam perceber que o novo luxo alimenta o luxo real, visto que desperta o desejo nas pessoas. E apesar de ser desejado por muitos, o luxo real é acessível para poucos, principalmente por causa dos preços”, completou.

Após discorrer sobre o tema, Gabriela questionou os participantes da sessão sobre o mercado de luxo em eventos. Uma das convidadas foi a empresária responsável pela organização da feira de luxo Travel Week São Paulo, Carolina Perez, que destacou algumas práticas para sofisticar eventos. “Inovação e emoção são fatores essenciais para eventos, sobretudo para encontros de luxo”, apontou. “Além disso, a prestação de serviço é outro aspecto fundamental. Portanto, o nível de capacitação da equipe contratada está diretamente ligado ao sucesso do evento. Vender luxo não é mostrar um catalogo de espaços e hotéis, mas sim se comprometer em proporcionar o serviço desejado, que é algo intangível”, completou.

Já o vice-presidente de Produtos para o segmento affluent Mastercard Brasil&GeoSouth, Venâncio Castro, ressaltou a importância dos eventos para as receitas da empresa. “O mercado de eventos tem sido uma parte fundamental das receitas de alta renda da Mastercard, principalmente em relação aos clientes do cartão Black”, revelou. “Para tanto, ligamos os eventos do cartão a pocket shows e referências de luxo, como o restaurante Fasano, por exemplo. O importante é pegar o cliente pelo coração”, concluiu.

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