OMT aponta oportunidades e desafios para 2010
A Organização Mundial do Turismo (OMT) projeta para 2010 um crescimento de 3% a 4% nas chegadas internacionais de turistas, baseada em previsões otimistas para a economia, como a do Fundo Monetário Internacional (FMI), que revelou que a recuperação econômica está mais rápida que o esperado.
A Organização Mundial do Turismo (OMT) projeta para 2010 um crescimento de 3% a 4% nas chegadas internacionais de turistas, baseada em previsões otimistas para a economia, como a do Fundo Monetário Internacional (FMI), que revelou que a recuperação econômica está mais rápida que o esperado. A previsão do FMI é de recuperação mundial de 3,1%, com índice maio, 5,1%, para as economias emergentes, e de 1,3% para os países desenvolvidos.
A Ásia deve continuar mostrando a mais forte recuperação entre as regiões do planeta, com a Europa e as Américas seguindo um ritmo mais moderado. O Oriente Médio deve voltar ao crescimento e a África vai continuar seu bom momento e colher benefícios extras com a Copa de 2010, na África do Sul. Os membros do Painel de Especialistas da OMT acreditam que o ano será melhor (61%) ou igual (32%) ao esperado. E apenas 7% estão pessimistas.
A OMT está chamando 2010 de ano de transformações e por isso preparou um “guia” de oportunidades e riscos. Veja abaixo:
OPORTUNIDADES
- Os negócios e a confiança do consumidor cresceram
- Os juros e a inflação mantêm-se em níveis baixos e devem aumentar apenas moderadamente a curto prazo
- Uma queda geralmente é seguida de uma boa recuperação, devido à demanda reprimida e os destinos deverão aproveitar essa oportunidade
- Mercados fortes que não estiveram bem em 2009, como a Rússia e o Reino Unido, devem ter boa recuperação
- Os eventos internacioais devem criar potencial extra de demanda por viagens, especialmente a Copa do Mundo de Futebol, na África do Sul, a Olimpíada de Inverno, no Canadá, e a Expo Xangai, na China
- O espírito de cooperação e parcerias criado pela crise deve ser mantido
- O turismo ficou mais forte depois de demonstrar flexibilidade ao lidar com mudanças rápidas na demanda e condições voláteis de mercados ao redor do globo
- A crise oferece uma oportunidade de tratar de temas estruturais e de implementar estratégias visando ao desenvolvimento sustentário e à transformação para a economia verde.
RISCOS
- O desemprego é o maior desafio. A crise de empresas ainda não acabou, particularmente nas economias mais desenvolvidas e os recursos humanos ainda estão em risco
- O crescimento econômico nos principais mercados, especialmente na Europa e nos Estados Unidos, ainda é frágil
- As medidas de estímulo à economia devem diminuir devido aos déficits dos governos, enquanto as economias mais desenvolvidas devem aumentar as taxas e impostos, colocando mais pressão sobre o orçamento das empresas
- O preço do petróleo continua instável
- Apesar de o impacto da gripe A (H1N1) ter sido mais leve que o esperado, experiências com pandemias anteriores mostra que a situação pode novamente se tornar um desafio
- As ameaças à segurança e o potencial aumento de custos e de incômodos aos passageiros ainda são um desafio
- Receitas e yields devem se recuperar em um ritmo mais lento que o de volume de viagens
2010, portanto, ainda será um ano de atenções redobradas. “Muitos países responderam rapidamente à crise e ativamente implementaram medidas para diminuir o impacto e estimular a recuperação. Apesar de esperarmos crescimento em 2010, uma retirada prematura desses estímulos e a tentação de impor taxas extras pode ameaçar o rtimo de recuperação no turismo. O setor pode contribuir decisivamente para a recuperação da economia, especialmente na criação de empregos e na migração para a economia verde. Mas para fazer isso precisa de políticas globais sérias que sejam apoiadoras do turismo”, disse op secretário geral da OMT, Taleb Rifai.
A Ásia deve continuar mostrando a mais forte recuperação entre as regiões do planeta, com a Europa e as Américas seguindo um ritmo mais moderado. O Oriente Médio deve voltar ao crescimento e a África vai continuar seu bom momento e colher benefícios extras com a Copa de 2010, na África do Sul. Os membros do Painel de Especialistas da OMT acreditam que o ano será melhor (61%) ou igual (32%) ao esperado. E apenas 7% estão pessimistas.
A OMT está chamando 2010 de ano de transformações e por isso preparou um “guia” de oportunidades e riscos. Veja abaixo:
OPORTUNIDADES
- Os negócios e a confiança do consumidor cresceram
- Os juros e a inflação mantêm-se em níveis baixos e devem aumentar apenas moderadamente a curto prazo
- Uma queda geralmente é seguida de uma boa recuperação, devido à demanda reprimida e os destinos deverão aproveitar essa oportunidade
- Mercados fortes que não estiveram bem em 2009, como a Rússia e o Reino Unido, devem ter boa recuperação
- Os eventos internacioais devem criar potencial extra de demanda por viagens, especialmente a Copa do Mundo de Futebol, na África do Sul, a Olimpíada de Inverno, no Canadá, e a Expo Xangai, na China
- O espírito de cooperação e parcerias criado pela crise deve ser mantido
- O turismo ficou mais forte depois de demonstrar flexibilidade ao lidar com mudanças rápidas na demanda e condições voláteis de mercados ao redor do globo
- A crise oferece uma oportunidade de tratar de temas estruturais e de implementar estratégias visando ao desenvolvimento sustentário e à transformação para a economia verde.
RISCOS
- O desemprego é o maior desafio. A crise de empresas ainda não acabou, particularmente nas economias mais desenvolvidas e os recursos humanos ainda estão em risco
- O crescimento econômico nos principais mercados, especialmente na Europa e nos Estados Unidos, ainda é frágil
- As medidas de estímulo à economia devem diminuir devido aos déficits dos governos, enquanto as economias mais desenvolvidas devem aumentar as taxas e impostos, colocando mais pressão sobre o orçamento das empresas
- O preço do petróleo continua instável
- Apesar de o impacto da gripe A (H1N1) ter sido mais leve que o esperado, experiências com pandemias anteriores mostra que a situação pode novamente se tornar um desafio
- As ameaças à segurança e o potencial aumento de custos e de incômodos aos passageiros ainda são um desafio
- Receitas e yields devem se recuperar em um ritmo mais lento que o de volume de viagens
2010, portanto, ainda será um ano de atenções redobradas. “Muitos países responderam rapidamente à crise e ativamente implementaram medidas para diminuir o impacto e estimular a recuperação. Apesar de esperarmos crescimento em 2010, uma retirada prematura desses estímulos e a tentação de impor taxas extras pode ameaçar o rtimo de recuperação no turismo. O setor pode contribuir decisivamente para a recuperação da economia, especialmente na criação de empregos e na migração para a economia verde. Mas para fazer isso precisa de políticas globais sérias que sejam apoiadoras do turismo”, disse op secretário geral da OMT, Taleb Rifai.