Felipe Niemeyer   |   30/11/2009 13:33

UNB faz estudo sobre aviação X consumo de brasileiros

Segundo um estudo do Centro de Excelência em Turismo (CET), da Universidade de Brasília (UNB), feito a pedido do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), o transporte aéreo foi um dos setores mais dinâmicos da economia entre 1999 e 2008.

Segundo um estudo do Centro de Excelência em Turismo (CET), da Universidade de Brasília (UNB), feito a pedido do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), o transporte aéreo foi um dos setores mais dinâmicos da economia entre 1999 e 2008, período em que registrou crescimento trimestral médio de 2,5% enquanto a expansão da economia foi de 3,3%. Nesse mesmo intervalo de tempo, constatou-se que a cada aumento de 1% no desemprego houve um recuo de 1,5% da demanda do setor. Por outro lado, uma desvalorização cambial de 1% provocou expansão de 0,22% no fluxo de passageiros transportados.

Com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2006, o estudo mostra que o transporte aéreo respondeu por 0,34% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e por 11,84% do PIB do setor de turismo há três anos. O setor aéreo contribuiu com 1,5% do consumo total dos brasileiros e respondeu por 3,23% do que foi consumido por pessoas com renda mais alta em 2006, segundo o estudo da UNB.

O levantamento também mostra que, a cada R$ 1 milhão produzido pelo transporte aéreo, são gerados em torno de sete empregos diretos. O impacto para a criação de vagas indiretas, cerca de 17, fica acima de outros setores industriais como indústria de móveis, material eletrônico e equipamentos de comunicações.

O estudo indica que o impacto de qualquer problema na aviação não é tão grande dentro do próprio setor, mas reflete diretamente em outros setores da economia e que o setor aéreo está na 16ª posição entre 79 setores econômicos que mais estimulam a economia por meio da demanda de insumos.

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