Gabriel Guirão   |   30/07/2009 19:26

SP Turis apresenta perfil do turista em reunião do Fohb

A coordenadora do Observatório do Turismo da Cidade de São Paulo, Beatriz Lage, apresentou hoje, na sede da Fecomercio, na capital paulista, uma pesquisa realizada em parceria com a SP Turis e o Fohb que traz o perfil dos turistas que se hospedam nos hotéis da capital paulista.

A coordenadora do Observatório do Turismo da Cidade de São Paulo, Beatriz Lage, apresentou hoje, na sede da Fecomercio, na capital paulista, uma pesquisa realizada em parceria com a SP Turis e o Fohb que traz o perfil dos turistas que se hospedam nos hotéis da capital paulista. O estudo foi realizado entre abril e maio deste ano, junto a 110 hotéis, que responderam, no total, a mais de quatro mil questionários. A segunda etapa da pesquisa será realizada entre outubro e novembro. Os resultados foram apresentados durante a reunião do fórum.

No perfil geral do turista, a categoria de hotel mais buscada é a midscale. A motivação de viagem predominante ainda é “negócios” e, em sua maioria, são turistas brasileiros. Eles ficam, em média, 3,8 dias na cidade com um gasto médio de R$ 1.200. Mesmo quando a pesquisa separa os turistas estrangeiros, nacionais ou paulistas, a maior motivação para viagem continua sendo “negócios”, mas isso se mostra mais evidente para os turistas internacionais, dos quais 69,9% vêm a São Paulo por este motivo.

A pesquisa mostra também que os turistas que mais gastam na cidade são os estrangeiros, com o valor médio de R$ 2,1 mil. A maior média de pernoite também é do público internacional: 5,5 dias. Os europeus ficam mais tempo na cidade (5,6 dias), mas os norte-americanos possuem o maior gasto médio (R$ 415,78). “Uma tendência no comportamento dos turistas que vem a São Paulo é viajar com menos frequência, mas os gastos estão muito bons e altos e a permanência é maior. Nós creditamos estes fatores à crise que se instalou no primeiro semestre deste ano no turismo”, disse a Beatriz Lage.

“Achei muito bom este trabalho”, disse o presidente do Fohb, Rafael Guaspari. “Agora temos que digerir e aprender onde podemos explorar. É muito bom trabalhar com um estudo tão detalhado”, concluiu.

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