EXCLUSIVO: Agentes poderão vender Voe Fácil Gol
EXCLUSIVO: Agentes poderao vender Voe Facil Gol O vice-presidente de Marketing e Servicos da Gol, Tarcisio Gargioni, falou com exclusividade
O vice-presidente de Marketing e Serviços da Gol, Tarcísio Gargioni, falou com exclusividade ao PANROTAS, sobre a polêmica levantada pelo anúncio de recrutamento de promotores de venda autônomos para o programa Voe Fácil da companhia aérea. Segundo Gargioni, os agentes de viagens também poderão vender o Voe Fácil e a Gol está trabalhando para que a ferramenta já esteja pronta para a Feira das Américas, em outubro, no Rio.
A intenção da Gol com o Voe Fácil é dar acesso às classes C e D para que consumam passagens aéreas, o que beneficia todo o mercado. “Esse consumidor hoje compra no Voe Fácil e amanhã vai procurar uma agência. Hoje ele não sabe como fazer e temos de ir até a casa dele. Mas estamos adaptando a ferramenta para que o agente também possa atender o Voe Fácil e ser remunerado por isso”, afirmou.
Tarcísio Gargioni informou que o Voe Fácil hoje responde por 2,5% do faturamento da companhia, e que a meta é chegar aos 5%. “Na primeira fase cadastramos 1,6 milhão de pessoas, aprovamos o cadastro de 1,1 milhão e mais de 700 mil cartões estão ativos”, conta ele. “Agora, de acordo com uma pesquisa que encomendamos, temos de ir à casa desses consumidores. Para isso, fizemos um teste por dois meses, em São Paulo, com 40 promotores autônomos. Na próxima fase serão 200 em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte, totalizando 800”, continua o VP da Gol.
COMO FUNCIONA
O cartão Voe Fácil requer um cadastramento na Gol, via website. Cada cartão vale para uma pessoa e apenas uma viagem. O parcelamento pode ser em até 36 vezes e já na primeira parcela o passageiro pode voar. Há um call center específico com 50 pessoas. No caso dos promotores autônomos, eles ganham uma remuneração quando o passageiro ativar o cartão, pagando a primeira parcela. Para o agente de viagens, Gargioni acredita que a remuneração poderá ser a mesma paga hoje pela Gol, mas isso ainda está em estudos. “As agências hoje não podem atender esse público porque o cartão é para venda interna, não é como um cartão de crédito. Estamos transformando ele em cartão de venda aberta, aí as agências poderão receber como pagamento”, explica ele. Outra mudança que ajudaria as agências seria a mudança do sistema de senha individual, em que o passageiro compra apenas pela ele mesmo.
“Nossa intenção é aumentar o número de viajantes. Queremos aproximar as passagens aéreas do varejo. Isso está em nosso DNA desde o começo”, diz Gargioni. Perguntado se essas ações não depreciariam o produto, que poderia ser vendido em padarias, ou se não conflitaria com o público business, que responde por 60% das vendas da Gol, ele disse que não, que há espaço para todos. O importante é fazer com que mais pessoas viajem.
ACORDO COM ABAV
Também em outubro já estará em vigor a nova forma de remuneração dos agentes, a exemplo do acordo da Abav com a Tam. Gargioni disse que o sistema começa a vigorar em 1o de outubro. “Ainda estamos com dificuldades de implantar a taxa de R$ 30, mas os 10% já estão ok. Se até o dia 20d e setembro não resolvermos isso, lançaremos somente com os 10% e depois vemos a questão da taxa mínima de R$ 30”.
O presidente da Abav Nacional, Carlos Alberto Amorim Ferreira, havia ligado para Gargioni e ficou satisfeito ao ouvir que os agentes também teriam acesso ao produto. "É bom ver a Gol acreditando na força de vendas das agências e ajudando a aumentar o bolo de viajantes no País", disse Kaká.
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A intenção da Gol com o Voe Fácil é dar acesso às classes C e D para que consumam passagens aéreas, o que beneficia todo o mercado. “Esse consumidor hoje compra no Voe Fácil e amanhã vai procurar uma agência. Hoje ele não sabe como fazer e temos de ir até a casa dele. Mas estamos adaptando a ferramenta para que o agente também possa atender o Voe Fácil e ser remunerado por isso”, afirmou.
Tarcísio Gargioni informou que o Voe Fácil hoje responde por 2,5% do faturamento da companhia, e que a meta é chegar aos 5%. “Na primeira fase cadastramos 1,6 milhão de pessoas, aprovamos o cadastro de 1,1 milhão e mais de 700 mil cartões estão ativos”, conta ele. “Agora, de acordo com uma pesquisa que encomendamos, temos de ir à casa desses consumidores. Para isso, fizemos um teste por dois meses, em São Paulo, com 40 promotores autônomos. Na próxima fase serão 200 em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte, totalizando 800”, continua o VP da Gol.
COMO FUNCIONA
O cartão Voe Fácil requer um cadastramento na Gol, via website. Cada cartão vale para uma pessoa e apenas uma viagem. O parcelamento pode ser em até 36 vezes e já na primeira parcela o passageiro pode voar. Há um call center específico com 50 pessoas. No caso dos promotores autônomos, eles ganham uma remuneração quando o passageiro ativar o cartão, pagando a primeira parcela. Para o agente de viagens, Gargioni acredita que a remuneração poderá ser a mesma paga hoje pela Gol, mas isso ainda está em estudos. “As agências hoje não podem atender esse público porque o cartão é para venda interna, não é como um cartão de crédito. Estamos transformando ele em cartão de venda aberta, aí as agências poderão receber como pagamento”, explica ele. Outra mudança que ajudaria as agências seria a mudança do sistema de senha individual, em que o passageiro compra apenas pela ele mesmo.
“Nossa intenção é aumentar o número de viajantes. Queremos aproximar as passagens aéreas do varejo. Isso está em nosso DNA desde o começo”, diz Gargioni. Perguntado se essas ações não depreciariam o produto, que poderia ser vendido em padarias, ou se não conflitaria com o público business, que responde por 60% das vendas da Gol, ele disse que não, que há espaço para todos. O importante é fazer com que mais pessoas viajem.
ACORDO COM ABAV
Também em outubro já estará em vigor a nova forma de remuneração dos agentes, a exemplo do acordo da Abav com a Tam. Gargioni disse que o sistema começa a vigorar em 1o de outubro. “Ainda estamos com dificuldades de implantar a taxa de R$ 30, mas os 10% já estão ok. Se até o dia 20d e setembro não resolvermos isso, lançaremos somente com os 10% e depois vemos a questão da taxa mínima de R$ 30”.
O presidente da Abav Nacional, Carlos Alberto Amorim Ferreira, havia ligado para Gargioni e ficou satisfeito ao ouvir que os agentes também teriam acesso ao produto. "É bom ver a Gol acreditando na força de vendas das agências e ajudando a aumentar o bolo de viajantes no País", disse Kaká.
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