Com queda do dólar, Bito defende tarifário em real
Com queda do dolar, Bito defende tarifario em real Com o dolar em queda – ontem a cotacao fechou em R$1,96 – surge um cenario paradoxal no s
Com o dólar em queda – ontem a cotação fechou em R$1,96 – surge um cenário paradoxal no setor de turismo – maior saída de brasileiros para destinos internacionais (queda do turismo doméstico) e prejuízo para as operadoras que recebem turistas estrangeiros e fixam suas tabelas de serviços em dólar.
Para o presidente da Associação Brasileira de Turismo Receptivo Internacional (Bito), Roberto Dultra, não faz mais nenhum sentido para a indústria de receptivo estabelecer tarifários, preços ou cotizações em dólar - política adotada na época da inflação. “Fornecer preço em dólar hoje representa um grande risco, que tem sido o principal motivo de perdas e prejuízos de mais de 30% do faturamento de hotéis, agências receptivas e fornecedores, só nos últimos 12 meses”, disse.
Segundo ele, com a queda da inflação e a liberação do câmbio, a taxa de conversão do dólar passou a ser influenciada unicamente pelas oscilações normais entre demanda e oferta de um mercado livre, sobre o qual não se há qualquer controle. “Ou seja, a garantia de receita e de lucratividade agora só pode ser alcançada se estabelecermos preços, tarifários e cotizações em real, pois nossos custos são em real”, analisa Dultra.
A Bito defende a adoção do real como moeda única da indústria do turismo receptivo. De acordo com Dultra, todos os principais destinos turísticos internacionais fornecem preços e tarifários em suas respectivas moedas locais - até mesmo a África do Sul, que tem uma das moedas mais restritas e controladas do mundo moderno.
“Já está mais do que na hora de abandonarmos o dólar e adotarmos o real como moeda de estabelecimento de preços e tarifários. Não adianta nada reclamarmos ao governo, que nada pode fazer sobre essa situação. Tal medida conferiria, inclusive, à indústria brasileira do turismo a honra de ser a primeira indústria brasileira a valorizar internacionalmente a nossa moeda”, conclui.
Segundo Dultra, em 2005 e 2006 o faturamento bruto de muitas empresas do setor aumentou em dólares, mas caiu em reais, praticamente eliminando as margens de lucro. Dutra diz que a principal razão dessa brutal queda é a desvalorização de 45,92% do dólar em quatro anos, frente ao real. “Por isso nosso setor enfrenta tantas dificuldades de fluxo de caixa e falta de recursos para os investimentos necessários”, explica o presidente da Bito.
Para o presidente da Associação Brasileira de Turismo Receptivo Internacional (Bito), Roberto Dultra, não faz mais nenhum sentido para a indústria de receptivo estabelecer tarifários, preços ou cotizações em dólar - política adotada na época da inflação. “Fornecer preço em dólar hoje representa um grande risco, que tem sido o principal motivo de perdas e prejuízos de mais de 30% do faturamento de hotéis, agências receptivas e fornecedores, só nos últimos 12 meses”, disse.
Segundo ele, com a queda da inflação e a liberação do câmbio, a taxa de conversão do dólar passou a ser influenciada unicamente pelas oscilações normais entre demanda e oferta de um mercado livre, sobre o qual não se há qualquer controle. “Ou seja, a garantia de receita e de lucratividade agora só pode ser alcançada se estabelecermos preços, tarifários e cotizações em real, pois nossos custos são em real”, analisa Dultra.
A Bito defende a adoção do real como moeda única da indústria do turismo receptivo. De acordo com Dultra, todos os principais destinos turísticos internacionais fornecem preços e tarifários em suas respectivas moedas locais - até mesmo a África do Sul, que tem uma das moedas mais restritas e controladas do mundo moderno.
“Já está mais do que na hora de abandonarmos o dólar e adotarmos o real como moeda de estabelecimento de preços e tarifários. Não adianta nada reclamarmos ao governo, que nada pode fazer sobre essa situação. Tal medida conferiria, inclusive, à indústria brasileira do turismo a honra de ser a primeira indústria brasileira a valorizar internacionalmente a nossa moeda”, conclui.
Segundo Dultra, em 2005 e 2006 o faturamento bruto de muitas empresas do setor aumentou em dólares, mas caiu em reais, praticamente eliminando as margens de lucro. Dutra diz que a principal razão dessa brutal queda é a desvalorização de 45,92% do dólar em quatro anos, frente ao real. “Por isso nosso setor enfrenta tantas dificuldades de fluxo de caixa e falta de recursos para os investimentos necessários”, explica o presidente da Bito.