EUA: passagem de furacões impactou Turismo por semanas
As passagens dos furacões Harvey e Irma, em Houston e Miami, respectivamente, tiveram uma rápida e conturbada passagem pelos Estados Unidos. Embora tenha comprometido as operações de aeroportos por poucos dias, os impactos negativos aos viajantes internacionais mostraram
As passagens dos furacões Harvey e Irma, em Houston e Miami, respectivamente, tiveram uma rápida e conturbada passagem pelos Estados Unidos. Embora tenha comprometido as operações de aeroportos por poucos dias, os impactos negativos aos viajantes internacionais mostraram-se maiores: perduraram semanas. A afirmação vem a partir da análise da Forward Keys, empresa que ajuda a prever futuras viagens, que analisa cerca de 17 milhões de transações de reservas de voos por dia.
No caso de Houston, as chegadas internacionais caíram quase 60% durante o período de impacto do furacão, entre 25 e 31 de agosto, e ainda teve comprometido outras seis semanas até as visitas serem normalizadas. Em contrapartida, a queda de chegadas internacionais em Miami obteve uma margem de 36% entre 7 e 17 de setembro, durante o fenômeno natural, porém foram nove semanas até que as chegadas retornassem aos níveis pré-furacão.
Os resultados são surpreendentes, aponta o CEO da Forward Keys. “Não se espera que uma tempestade de alguns dias cause a interrupção de tantas viagens, sobretudo em um país de primeiro mundo. Então, quando você vê o impacto desses furacões nas chegadas internacionais por algumas semanas, sublinha a gravidade do dano causado”, explicou.
O impacto negativo no Turismo dos Estados do Texas e da Flórida, como um todo, foi semelhante ainda que não tão acentuado. No primeiro, a queda foi de 23% e de 31% no segundo.
BENEFÍCIO PARA OUTRAS CIDADES
No Texas, Dallas e Austin se beneficiaram quando Houston limitou suas operações em seu aeroporto. Durante o período de impacto do furacão, as chegadas internacionais em Dallas subiram para 13%, e em Austin, para 23%. No entanto, depois disso, os níveis caíram e voltaram aos mesmos índices.
No caso de Houston, as chegadas internacionais caíram quase 60% durante o período de impacto do furacão, entre 25 e 31 de agosto, e ainda teve comprometido outras seis semanas até as visitas serem normalizadas. Em contrapartida, a queda de chegadas internacionais em Miami obteve uma margem de 36% entre 7 e 17 de setembro, durante o fenômeno natural, porém foram nove semanas até que as chegadas retornassem aos níveis pré-furacão.
Os resultados são surpreendentes, aponta o CEO da Forward Keys. “Não se espera que uma tempestade de alguns dias cause a interrupção de tantas viagens, sobretudo em um país de primeiro mundo. Então, quando você vê o impacto desses furacões nas chegadas internacionais por algumas semanas, sublinha a gravidade do dano causado”, explicou.
O impacto negativo no Turismo dos Estados do Texas e da Flórida, como um todo, foi semelhante ainda que não tão acentuado. No primeiro, a queda foi de 23% e de 31% no segundo.
BENEFÍCIO PARA OUTRAS CIDADES
No Texas, Dallas e Austin se beneficiaram quando Houston limitou suas operações em seu aeroporto. Durante o período de impacto do furacão, as chegadas internacionais em Dallas subiram para 13%, e em Austin, para 23%. No entanto, depois disso, os níveis caíram e voltaram aos mesmos índices.