Turismo excessivo: chefe da OMT faz alerta sobre resorts
Executivos da hotelaria também pediram regulamentação da empresa de aluguel compartilhado
Durante encontro na WTM Londres ontem (7), o secretário-Geral da Organização Mundial do Turismo (OMT), Taleb Rifai, disse que houve muitos protestos contra o Turismo excessivo em 2017 e que esse deve ser um “despertador” para a tomada de decisões. Nesse cenário, foram destacados Barcelona, na Espanha, Veneza, na Itália, e Amsterdã, na Holanda, como os destinos que tiveram mais excessos.
"Não podemos continuar a construir hotéis de cinco estrelas em comunidades de três estrelas. Os trabalhos e a caridade não são suficientes. Precisamos diversificar as atividades dos visitantes, reduzir a sazonalidade e aumentar a conscientização sobre os destinos menos ocupados", disse Taleb à cúpula dos ministros da OMT e WTM.
Nesse debate, o Airbnb foi considerado por muitos o principal fator para o problema. No entanto, o chefe de política para EMEA (Europa, Oriente Médio e África) do Airbnb, Patrick Robinson, defendeu a empresa, dizendo que 69% dos seus anfitriões em Amsterdã não estão no centro da cidade. "As pessoas gastam dinheiro localmente se permanecerem localmente", disse Robinson na cúpula. "As políticas precisam ser diferentes em diferentes lugares, uma vez que as necessidades são diferentes".
Participaram também os hoteleiros do Intercontinental Hotels e Carlson Rezidor. Eles disseram que suas políticas de Turismo responsável podem ajudar a contrariar as percepções negativas, como a formação de moradores em habilidades de hospitalidade. No entanto, a indústria hoteleira demonstrou-se preocupada com a falta de regulamentação da Airbnb e pediu um campo de jogo mais equitativo.
Em contrapartida, a presidente e chefe executiva do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), Gloria Guevara, disse que é importante destacar os benefícios do Turismo para as comunidades locais. Ela utilizou como exemplo Barcelona que, antes do desenvolvimento do Turismo, costumava ter uma alta taxa de criminalidade e desemprego.
Já o presidente da Silversea Cruises, Manfredi Lefebvre d'Ovidio, defendeu o papel da empresa em Veneza, dizendo que as linhas de cruzeiro levam “turistas valiosos” ao destino sem a necessidade de construir novos hotéis. O ministro britânico do turismo, John Glen, sugeriu a obtenção de uma “infraestrutura correta” e o compartilhamento de dados e soluções, disponibilizando-as através da tecnologia.
"Não podemos continuar a construir hotéis de cinco estrelas em comunidades de três estrelas. Os trabalhos e a caridade não são suficientes. Precisamos diversificar as atividades dos visitantes, reduzir a sazonalidade e aumentar a conscientização sobre os destinos menos ocupados", disse Taleb à cúpula dos ministros da OMT e WTM.
Nesse debate, o Airbnb foi considerado por muitos o principal fator para o problema. No entanto, o chefe de política para EMEA (Europa, Oriente Médio e África) do Airbnb, Patrick Robinson, defendeu a empresa, dizendo que 69% dos seus anfitriões em Amsterdã não estão no centro da cidade. "As pessoas gastam dinheiro localmente se permanecerem localmente", disse Robinson na cúpula. "As políticas precisam ser diferentes em diferentes lugares, uma vez que as necessidades são diferentes".
Participaram também os hoteleiros do Intercontinental Hotels e Carlson Rezidor. Eles disseram que suas políticas de Turismo responsável podem ajudar a contrariar as percepções negativas, como a formação de moradores em habilidades de hospitalidade. No entanto, a indústria hoteleira demonstrou-se preocupada com a falta de regulamentação da Airbnb e pediu um campo de jogo mais equitativo.
Em contrapartida, a presidente e chefe executiva do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), Gloria Guevara, disse que é importante destacar os benefícios do Turismo para as comunidades locais. Ela utilizou como exemplo Barcelona que, antes do desenvolvimento do Turismo, costumava ter uma alta taxa de criminalidade e desemprego.
Já o presidente da Silversea Cruises, Manfredi Lefebvre d'Ovidio, defendeu o papel da empresa em Veneza, dizendo que as linhas de cruzeiro levam “turistas valiosos” ao destino sem a necessidade de construir novos hotéis. O ministro britânico do turismo, John Glen, sugeriu a obtenção de uma “infraestrutura correta” e o compartilhamento de dados e soluções, disponibilizando-as através da tecnologia.