Comissão Europeia defende livre trânsito pós-Brexit
Maior participação no espaço de Schengen é um dos pedidos do presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker
Em reunião com os eurodeputados, nesta quarta-feira (13), o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, defendeu uma Europa mais unida, forte e democrática após a saída do Reino Unido do bloco. No encontro, onde o assunto principal foi o futuro da União Europeia (UE), o mandatário ainda exaltou a importância de os 27 países do grupo darem livre passagem aos viajantes pelo Acordo de Schengen, além de pedir às nações que entrem na zona do euro e façam parte da união bancária para se fortalecerem juntos.
"Espero que os europeus acordem [após o Brexit] em uma União onde todos defender os valores europeus, onde todos os estados-membros respeitam, sem hesitações, o Estado de direito e onde ser membro de pleno de direito da União monetária e do espaço Schengen se tenha tornado a norma para todos", afirmou Juncker.
Atualmente, o espaço Schengen conta com a presença de 26 países na Europa, incluindo alguns não-membros da UE. O tratado prevê a livre circulação de viajantes pelas nações sem a necessidade de passar por controle de passaporte, independentemente da nacionalidade da pessoa, funcionando como um tipo de 'fronteira interna'.
Juncker ainda defendeu a realização de uma cúpula especial, datada para 30 de março de 2019, no primeiro dia pós-Brexit, para assinalar o nascimento de uma nova União Europeia.
INTERNET PARA TODOS
O encontro também serviu para a aprovação do WiFi4EU, programa que visa promover acesso gratuito à internet em locais públicos. O objetivo é instalar pontos de wi-fi em lugares como parques, praças, câmaras municipais, bibliotecas e hospitais por toda a Europa.
As câmaras municipais e outras entidades públicas poderão se candidatar ao financiamento para a instalação da internet. A expectativa é de que sejam implantados seis mil pontos de wi-fi até 2020.
Tanto equipamento, quanto a instalação do novo serviço, serão custeados pela UE. Caberá aos beneficiados, porém, assegurar os serviços de internet aos locais por ao menos três anos.
"O WiFi4EU é um pequeno passo para nós, mas um grande passo para que a União Europeia tenha um papel liderante no desenvolvimento de uma sociedade digital inclusiva, aberta, transparente, criativa e amiga das pessoas", defendeu o eurodeputado português Carlos Zorrinho.
"Espero que os europeus acordem [após o Brexit] em uma União onde todos defender os valores europeus, onde todos os estados-membros respeitam, sem hesitações, o Estado de direito e onde ser membro de pleno de direito da União monetária e do espaço Schengen se tenha tornado a norma para todos", afirmou Juncker.
Atualmente, o espaço Schengen conta com a presença de 26 países na Europa, incluindo alguns não-membros da UE. O tratado prevê a livre circulação de viajantes pelas nações sem a necessidade de passar por controle de passaporte, independentemente da nacionalidade da pessoa, funcionando como um tipo de 'fronteira interna'.
Juncker ainda defendeu a realização de uma cúpula especial, datada para 30 de março de 2019, no primeiro dia pós-Brexit, para assinalar o nascimento de uma nova União Europeia.
INTERNET PARA TODOS
O encontro também serviu para a aprovação do WiFi4EU, programa que visa promover acesso gratuito à internet em locais públicos. O objetivo é instalar pontos de wi-fi em lugares como parques, praças, câmaras municipais, bibliotecas e hospitais por toda a Europa.
As câmaras municipais e outras entidades públicas poderão se candidatar ao financiamento para a instalação da internet. A expectativa é de que sejam implantados seis mil pontos de wi-fi até 2020.
Tanto equipamento, quanto a instalação do novo serviço, serão custeados pela UE. Caberá aos beneficiados, porém, assegurar os serviços de internet aos locais por ao menos três anos.
"O WiFi4EU é um pequeno passo para nós, mas um grande passo para que a União Europeia tenha um papel liderante no desenvolvimento de uma sociedade digital inclusiva, aberta, transparente, criativa e amiga das pessoas", defendeu o eurodeputado português Carlos Zorrinho.
*Fonte: Agência Brasil