Henrique Santiago   |   23/08/2017 17:00

Para CEO da WTTC, Turismo global precisa de 'toque latino'

Em pouco mais de três semanas à frente do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), Gloria Guevara já vivenciou os protestos “antiturismo” de locais da Barcelona e o ataque terrorista na capital da Catalunha dias depois.

Em pouco mais de três semanas à frente do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), Gloria Guevara já vivenciou os protestos “antiturismo” de locais em Barcelona e o ataque terrorista na capital da Catalunha dias depois.

Primeira mulher e latino-americana a chegar ao cargo máximo da entidade, ela revelou ao portal Skift que irá preparar um estudo para a indústria sobre o Turismo excessivo, os alertas e os benefícios de uma atividade saudável para um destino.

Flickr/Gobierno Federal
Gloria Guevara Manzo, presidente e CEO do WTTC
Gloria Guevara Manzo, presidente e CEO do WTTC
A diversificação da oferta dos destinos é, segundo ela, fundamental para gerenciar o crescimento da indústria, ainda que os residentes se sintam incomodados com os visitantes. Mas, por outro lado, a executiva diz entender a frustração dos habitantes com a movimentação de turistas em ruas e restaurantes.

“Antes de o Turismo ser tão popular, as atividades em lugares como Barcelona eram muito diferentes e os residentes ainda estão se adaptando a essas novidades”, disse à reportagem.

Em sua nova função, Gloria Guevara usará sua experiência como Secretaria de Turismo do México, de 2010 a 2012, para facilitar o relacionamento entre governos e o setor privado. De acordo com a nova diretora, são essas duas frentes juntas que podem resolver o problema de cidades “superpopulosas” de turistas.

TOQUE LATINO
Em paralelo, Gloria diz que a indústria pode aprender e muito com a América Latina. Os latino-americanos são deslumbrados pela prestação de um bom serviço e esperam a “experiência de casa” quando viajam pelo mundo.

“Eu sugiro dar uma olhada no serviço na América Latina. Em muitos lugares, é aquele serviço que faz parte do DNA e da cultura. Nós temos um ditado pela região que diz ‘mi casa, su casa’. Para empresas de viagens, é este o padrão e isso é esperado ali”, finalizou.


*Fonte: Skift

conteúdo original: http://bit.ly/2v5yNV3

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