Impeachment: Venezuela rompe relações com Brasil
O governo da Venezuela afirmou que irá retirar seu embaixador, Alberto Efraín Padilla, do Brasil e congelar as relações políticas e diplomáticas por tempo indefinido. A medida é uma retaliação à aprovação do impeach
O governo da Venezuela afirmou que retirará seu embaixador no Brasil, Alberto Efraín Padilla, e congelará as relações políticas e diplomáticas por tempo indefinido. A medida é uma retaliação à aprovação do impeachment de Dilma Rousseff pelo Congresso Nacional.
Também influenciado pelas críticas do Equador e da Bolívia, o governo do Brasil decidiu convocar os embaixadores brasileiros nos três países latino-americanos para consultas. Em Caracas, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, classificou o impeachment de Dilma como “golpe de Estado Parlamentar” e o ministro das Relações Exteriores do Brasil, José Serra, decidiu se pronunciar por meio da assessoria de imprensa do Palácio do Planalto.
“A manifestação do governo venezuelano reflete, em primeiro lugar, um desconhecimento da realidade do Brasil, da Constituição [brasileira], das leis e daquilo que aconteceu”, argumentou. Maduro expressou solidariedade à ex-presidente Dilma e às “milhões de mulheres e homens” que a elegeram. Tanto ele, quanto o ex-presidente Hugo Chávez, são aliados históricos do PT e tiveram relações estreitas durante os governos de Lula e Dilma.
“O governo venezuelano não tem nenhuma moral para falar em democracia, uma vez que eles não adotam um regime democrático. Basta dizer que a Venezuela tem prisioneiros políticos. Um país que tem prisioneiros políticos não vive sob uma democracia”, rebateu Serra, pedindo que os presidentes dos outros países, incluindo Cuba, se informem melhor sobre o que aconteceu no Brasil.
Também influenciado pelas críticas do Equador e da Bolívia, o governo do Brasil decidiu convocar os embaixadores brasileiros nos três países latino-americanos para consultas. Em Caracas, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, classificou o impeachment de Dilma como “golpe de Estado Parlamentar” e o ministro das Relações Exteriores do Brasil, José Serra, decidiu se pronunciar por meio da assessoria de imprensa do Palácio do Planalto.
“A manifestação do governo venezuelano reflete, em primeiro lugar, um desconhecimento da realidade do Brasil, da Constituição [brasileira], das leis e daquilo que aconteceu”, argumentou. Maduro expressou solidariedade à ex-presidente Dilma e às “milhões de mulheres e homens” que a elegeram. Tanto ele, quanto o ex-presidente Hugo Chávez, são aliados históricos do PT e tiveram relações estreitas durante os governos de Lula e Dilma.
“O governo venezuelano não tem nenhuma moral para falar em democracia, uma vez que eles não adotam um regime democrático. Basta dizer que a Venezuela tem prisioneiros políticos. Um país que tem prisioneiros políticos não vive sob uma democracia”, rebateu Serra, pedindo que os presidentes dos outros países, incluindo Cuba, se informem melhor sobre o que aconteceu no Brasil.
*Fonte: Agência Brasil