Felippe Constancio   |   21/07/2016 16:03

Sensação de insegurança predomina entre brasileiros

Uma pesquisa da GFK divulgada nesta quinta-feira (21) sobre a sensação de segurança - e de insegurança - de cidadãos de 21 países mostrou que os brasileiros são os que mais preocupados com a segurança e proteção pessoal.


Do aopm.com.br

Uma pesquisa da GFK divulgada nesta quinta-feira (21) sobre a sensação de segurança - e de insegurança - de cidadãos de 21 países mostrou que os brasileiros são os mais preocupados com a segurança e proteção pessoal. No estudo, feito com 25 mil internautas acima dos 15 anos, a consultoria fez a afirmação "sempre estou preocupado com a segurança e proteção pessoal", para que estes concordassem ou discordassem considerando uma escala de um a sete pontos - em que "um" significa "discordo totalmente" e "sete" significa "concordo totalmente".

No geral, quase um terço (32%) dos internautas que responderam se mostrou estar sempre preocupado, contra 10% daqueles que indicam não estarem preocupados.

Por país, Brasil, Turquia, México, Argentina e Rússia são os cinco mais preocupados com a segurança pessoal, com 64% dos brasileiros e 54% dos turcos sempre alertas com a sua segurança e proteção.

Vale ressaltar que a pesquisa foi feita há cerca de um ano e publicada esta semana. Portanto, um eventual aumento da sensação de insegurança alimentado por alertas de ataques terroristas durante os Jogos Olímpicos e vulnerabilidade da população turca na recente turbulência política do país não devem ter influenciado os resultados.

Os pesquisadores observam que os resultados dos países latinos e da Rússia estão associados aos altos níveis criminalidade, principalmente relacionados aos crimes violentos e homicídios registrados, ao passo que o nível de preocupação na Turquia é provavelmente resultado da percepção dos riscos de ataques terroristas.

OS QUE SE SENTEM SEGUROS
Suécia, Alemanha e Holanda têm os níveis mais altos de percepção de segurança pessoal, mas também estão entre as nações que têm menos consenso entre seus cidadãos em relação ao tema - ainda que a percepção de segurança pessoal prevaleça nesses países. Em números, um terço dos suecos discorda da afirmação, seguida pelos alemães e holandeses, com 22% cada uma.

Na Suécia, os homens provocam o aumento do número de cidadãos que se sentem seguros, mas 34% deles discordaram da afirmação - frente a 26% das mulheres. Na Alemanha e na Holanda, esses grupos se dividem de forma mais equilibrada.

Ainda que haja divergências opinião entre os gêneros, homens e mulheres apresentam níveis de preocupação com a segurança e proteção semelhantes, de acordo com a pesquisa.

Examinando os países separadamente, as maiores diferenças de gênero foram registradas na Turquia, Rússia e Espanha, o que revela 12 pontos porcentuais de diferença entre o número de mulheres que estão sempre preocupadas, em comparação com os homens.

Porém, em Hong Kong, Bélgica e Holanda, são os homens, e não as mulheres, que apresentam números ligeiramente superiores e afirmam que estão preocupados com a segurança. Em Hong Kong, quase 40% dos homens concordam com a afirmação - um número três pontos porcentuais maior que o das mulheres.


A seguir, confira o resultado da pesquisa feita com cidadãos dos países Holanda,Suécia, Alemanha, Bélgica, República Tcheca, Polônia, França, Coréia do Sul, Reino Unido, China, Brasil, Turquia, México, Argentina, Rússia, Espanha, Hong Kong, Estados Unidos, Itália, Canadá e Austrália.

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