Apenas 9% das empresas investem em bem-estar
O estudo do GWI analisa os altos índices de mal-estar no ambiente global de trabalho e como isso precisa ser revertido no futuro
Horas e horas de trabalho, longas reuniões e pouco tempo para si. O estresse é longo, não é? Isso, porém, precisa mudar. Ao menos é o que o aponta o recém-lançado estudo “O Futuro do Bem-Estar no Trabalho”, realizado pelo Global Wellness Institute (GWI)
O material analisa os altos índices de mal-estar no ambiente global de trabalho e como isso precisa ser revertido no futuro. Em suma, o instituto revela que mais de 3,4 bilhões dos empregados de todo mundo estão indispostos. A segurança e a instabilidade dos são os mais que mais afetam os profissionais em suas mesas de trabalho.
Como se não bastasse, o ambiente traz malefícios além do imaginado, segundo a pesquisa, como pressão excessiva e desengajamento profundo. Com os altos níveis de estresse vêm problemas de saúde, como sobrepeso e obesidade. Um total de 18% de toda a força de trabalho será de profissionais com 55 anos ou mais em 2030.
BAIXO ACESSO
Em âmbito mundial, o acesso a programas e serviços de bem-estar atinge uma camada restrita: apenas 9% dos trabalhadores têm acesso a esse benefício. Isso se refere a atividades que motivam perda de peso ou de vontade de fumar, aulas de ginástica, massagens, entre outros.
Os números de América e Latina são baixos; apenas 5%. Enquanto a América do Norte e Europa têm, respectivamente, 52% e 23%. Ásia-Pacífico (5%), África (1%) e Oriente Médio e Norte da África (7%) complementam os índices parcos.
O BARATO SAI CARO
Como diz a milenar sabedoria popular, o barato sai caro. Os custos de mal-estar no trabalho têm crescido significativamente nos Estados Unidos, com destaque para US$ 550 bilhões causados pelo desengajamento no trabalho, ou seja, a falta de atividade causada pela insegurança, e mais de US$ 1,5 trilhão de gastos para curar doenças crônicas, lesões e estresse. Isso equivale a US$ 2,2 trilhões ou 12% do Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano.
O QUE MUDAR
Além de apontar problemas, o estudo do GWI aponta onde estão as soluções para o tão buscado bem-estar seja encontrado nas empresas. O dinheiro, por exemplo, seria substituído por satisfação pessoal. Locais definidos, “quadrados” para se trabalhar dão lugar a espaços virtuais e remotos. Em vez de nomear apenas um chefe, todos poderiam ser líderes.
A hierarquia e o controle no processo de trabalho sai e dá as vezes para autonomia e prestação de contas. Em vez de processos estruturados e supervisionados, a colaboração e a disciplina seriam ideais.
O material analisa os altos índices de mal-estar no ambiente global de trabalho e como isso precisa ser revertido no futuro. Em suma, o instituto revela que mais de 3,4 bilhões dos empregados de todo mundo estão indispostos. A segurança e a instabilidade dos são os mais que mais afetam os profissionais em suas mesas de trabalho.
Como se não bastasse, o ambiente traz malefícios além do imaginado, segundo a pesquisa, como pressão excessiva e desengajamento profundo. Com os altos níveis de estresse vêm problemas de saúde, como sobrepeso e obesidade. Um total de 18% de toda a força de trabalho será de profissionais com 55 anos ou mais em 2030.
BAIXO ACESSO
Em âmbito mundial, o acesso a programas e serviços de bem-estar atinge uma camada restrita: apenas 9% dos trabalhadores têm acesso a esse benefício. Isso se refere a atividades que motivam perda de peso ou de vontade de fumar, aulas de ginástica, massagens, entre outros.
Os números de América e Latina são baixos; apenas 5%. Enquanto a América do Norte e Europa têm, respectivamente, 52% e 23%. Ásia-Pacífico (5%), África (1%) e Oriente Médio e Norte da África (7%) complementam os índices parcos.
O BARATO SAI CARO
Como diz a milenar sabedoria popular, o barato sai caro. Os custos de mal-estar no trabalho têm crescido significativamente nos Estados Unidos, com destaque para US$ 550 bilhões causados pelo desengajamento no trabalho, ou seja, a falta de atividade causada pela insegurança, e mais de US$ 1,5 trilhão de gastos para curar doenças crônicas, lesões e estresse. Isso equivale a US$ 2,2 trilhões ou 12% do Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano.
O QUE MUDAR
Além de apontar problemas, o estudo do GWI aponta onde estão as soluções para o tão buscado bem-estar seja encontrado nas empresas. O dinheiro, por exemplo, seria substituído por satisfação pessoal. Locais definidos, “quadrados” para se trabalhar dão lugar a espaços virtuais e remotos. Em vez de nomear apenas um chefe, todos poderiam ser líderes.
A hierarquia e o controle no processo de trabalho sai e dá as vezes para autonomia e prestação de contas. Em vez de processos estruturados e supervisionados, a colaboração e a disciplina seriam ideais.