Turista "de massa" incomoda Barcelona e Veneza; entenda
A informação parte do estudo da ITB Berlin, o ITB World Travel Trend Reports, recém-lançado para revelar quais serão as tendências para 2016. Com um mercado robusto e aquecido, porém, fica uma pergunta: há limites para crescer?
Os recentes atentados terroristas ao redor do globo tiveram pouco impacto na atividade turística. A informação parte do estudo da ITB Berlin, o ITB World Travel Trend Reports, recém-lançado para revelar quais serão as tendências para 2016. Com um mercado robusto e aquecido, porém, fica uma pergunta: há limites para crescer?
Segundo o relatório, o crescimento não só pode como já prejudica cidades populares. Há especialistas do Turismo altamente preocupados com o impacto de “grandes massas” em destinos populares. Veneza, por exemplo, está preocupada com o impacto de passageiros de dezenas de cruzeiros que chegam simultaneamente na cidade italiana para, em seguida, se amontoarem para verem as principais vistas ao mesmo tempo.
Em Barcelona, os especialistas destacam as críticas dos habitantes da cidade sobre o centro histórico e outros distritos. O que os incomoda, certamente, é o número de turistas que “tumultuam” as vizinhanças em visitas à Sagrada Família e às obras de Gaudi, por exemplo.
Segundo o presidente do IPK, Rolf Freitag, alguns destinos poderão em um futuro não muito distante considerar o limite de número de visitantes. “Isto tem se tornado um problema em algumas cidades. Em particular, cruzeiros têm causado desconfortos com seus grandes números de passageiros”, disse o presidente do IPK, Rolf Freitag.
Para a realização deste estudo foram consultadas apresentações e discussões apresentadas no anual World Travel Monitor em Pisa, que tem o apoio da ITB Berlin. Mais de 50 acadêmicos e especialistas do Turismo contribuíram com o relatório.
Segundo o relatório, o crescimento não só pode como já prejudica cidades populares. Há especialistas do Turismo altamente preocupados com o impacto de “grandes massas” em destinos populares. Veneza, por exemplo, está preocupada com o impacto de passageiros de dezenas de cruzeiros que chegam simultaneamente na cidade italiana para, em seguida, se amontoarem para verem as principais vistas ao mesmo tempo.
Em Barcelona, os especialistas destacam as críticas dos habitantes da cidade sobre o centro histórico e outros distritos. O que os incomoda, certamente, é o número de turistas que “tumultuam” as vizinhanças em visitas à Sagrada Família e às obras de Gaudi, por exemplo.
Segundo o presidente do IPK, Rolf Freitag, alguns destinos poderão em um futuro não muito distante considerar o limite de número de visitantes. “Isto tem se tornado um problema em algumas cidades. Em particular, cruzeiros têm causado desconfortos com seus grandes números de passageiros”, disse o presidente do IPK, Rolf Freitag.
Para a realização deste estudo foram consultadas apresentações e discussões apresentadas no anual World Travel Monitor em Pisa, que tem o apoio da ITB Berlin. Mais de 50 acadêmicos e especialistas do Turismo contribuíram com o relatório.