Catástrofes naturais mataram 600 mil em 20 anos
A Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que catástrofes naturais mataram cerca de 600 mil pessoas em 20 anos. Desde 1995, "as catástrofes meteorológicas mataram, em média, 30 mil pessoas por ano, deixando mais de 4,1 bilhões de feridos, desabrigados ou necessitados de ajuda emergencial".
A Organização das Nações Unidas afirmou que catástrofes naturais mataram cerca de 600 mil pessoas em 20 anos. Desde 1995, "as catástrofes meteorológicas mataram, em média, 30 mil por ano, deixando mais de 4,1 bilhões de feridos, desabrigados ou necessitados de ajuda emergencial", indicou um relatório do Gabinete da ONU para Redução dos Riscos de Catástrofes (UniSDR). A maioria das mortes (89%) ocorreu em países mais pobres e causou perdas financeiras avaliadas em 1,8 bilhão de euros.
De acordo com o relatório, que analisa apenas os últimos 20 anos, "as catástrofes climáticas são cada vez mais frequentes, sobretudo devido ao aumento consistente do número de inundações e tempestades". Segundo a ONU, essa progressão vai continuar nas próximas décadas, embora os cientistas ainda não tenham conseguido determinar em que medida o aumento desses fenômenos se deve às alterações climáticas.
As inundações representaram 47% das catástrofes climáticas entre 1995 e 2015 e afetaram 2,3 bilhões de pessoas, 95% das quais na Ásia. A tempestades foram as mais letais, com 242 mil mortos. A China e a Índia dominam a classificação dos países mais atingidos em termos de população afetada, seguidas por Bangladesh, Filipinas e Tailândia. Na América, o Brasil lidera esse ranking e na África estão no topo da lista o Quênia e a Etiópia.
A organização destacou a importância de a Conferência do Clima (Cop 21), que começa no dia 30 em Paris, chegar a um acordo."O conteúdo deste relatório sublinha a importância de um novo acordo sobre alterações climáticas na Cop 21", afirmou a diretora do UniSDR, Margareta Wahlstorm, durante a apresentação do relatório. O objetivo do encontro é conseguir que os 195 países participantes, sob a égide das Nações Unidas, adotem um acordo mundial para frear o aquecimento climático do planeta.
De acordo com o relatório, que analisa apenas os últimos 20 anos, "as catástrofes climáticas são cada vez mais frequentes, sobretudo devido ao aumento consistente do número de inundações e tempestades". Segundo a ONU, essa progressão vai continuar nas próximas décadas, embora os cientistas ainda não tenham conseguido determinar em que medida o aumento desses fenômenos se deve às alterações climáticas.
As inundações representaram 47% das catástrofes climáticas entre 1995 e 2015 e afetaram 2,3 bilhões de pessoas, 95% das quais na Ásia. A tempestades foram as mais letais, com 242 mil mortos. A China e a Índia dominam a classificação dos países mais atingidos em termos de população afetada, seguidas por Bangladesh, Filipinas e Tailândia. Na América, o Brasil lidera esse ranking e na África estão no topo da lista o Quênia e a Etiópia.
A organização destacou a importância de a Conferência do Clima (Cop 21), que começa no dia 30 em Paris, chegar a um acordo."O conteúdo deste relatório sublinha a importância de um novo acordo sobre alterações climáticas na Cop 21", afirmou a diretora do UniSDR, Margareta Wahlstorm, durante a apresentação do relatório. O objetivo do encontro é conseguir que os 195 países participantes, sob a égide das Nações Unidas, adotem um acordo mundial para frear o aquecimento climático do planeta.