Para ABR, Brasil tem que criar nova taxa para Airbnb
O presidente da Associação Brasileira de Resorts (ABR),Luigi Rotunno, participa de painel sobre o impacto da economia compartilhada no setor de hospedagem no Brasil, e defendeu que, a exemplo do que ocorre no mundo todo, plataformas como a Airbnb precisam ser regulamentadas para atuar
O presidente da Associação Brasileira de Resorts (ABR), Luigi Rotunno, participa de painel sobre o impacto da economia compartilhada no setor de hospedagem no Brasil, e defendeu que, a exemplo do que ocorre no mundo todo, plataformas como a Airbnb precisam ser regulamentadas para atuar no Brasil e pagar impostos por isso.
Rotunno fez uma apresentação mostrando que a partir de maio a Airbnb pagará impostos ou taxas de turismo em 275 localidades. "Eles já dizem em seu comunicado que são taxas de Turismo. Essa discussão não precisa mais existir no Brasil. Muitas cidades criaram taxas novas pois se trata de algo novo. Pronto", explicou Rotunno.
Em Chicago, nos Estados Unidos, por exemplo, a Airbnb pagará 4,5% de taxa hoteleira e mais 4% de uma nova taxa; em Amsterdã 5% de taxa de Turismo e em Los Angeles 14% de taxa de trânsito.
O presidente da ABR também mostrou como outros setores foram impactados em países diversos e não apenas o Turismo. "Em Berlim há uma questão social que pode se repetir no Rio. Os universitários de Berlim e os moradores precisaram se afastar das cidades pois os melhores apartamentos estão nessas plataformas. Em Nova York o impacto foi no Turismo. E em Londres e preocupação é o mercado imobiliário. Os fundos perderam o controle de quanto vale um imóvel em Londres".
O presidente do Cetur da CNC, Alexandre Sampaio, apoiou a ideia de um novo imposto para a nova economia e as novas plataformas, e que esse dinheiro seja revertido para atrair mais turistas para o Brasil.