CEO da Best Western critica atuação da Airbnb; leia
Desde que foi lançado, em 2008, o Airbnb vem causando certo desconforto à cadeia hoteleira. A forma inovadora de oferecer quartos e o preço competitivo, faz muitos diretores, gerentes e presidentes questionarem a idoneidade da ferramenta.
Desde que foi lançado, em 2008, o Airbnb vem causando certo desconforto à cadeia hoteleira. A forma inovadora de oferecer quartos e o preço competitivo faz muitos diretores, gerentes e presidentes questionarem a idoneidade da ferramenta.
Na Best Western, o tema parece que também vem causando certo incomodo. O CEO da rede, David Kong, escreveu em seu blog como se sente perante a essa tendência que ele mesmo considera ser “pouco provável que desacelere a qualquer momento".
Há 12 anos à frente do grupo, Kong alerta para o fato de o Airbnb tornou-se um player importante na indústria, entre outros trunfos, por oferecer certos benefícios sobre os hotéis convencionais. O executivo cita, por exemplo, o fato de a ferramenta não recolher os mesmos impostos que a hotelaria tradicional.
"Pagamos taxas ao Estado, à autoridades locais, taxas sobre bebidas alcoólicas, imposto de renda e de aluguel, entre outros”, enumerou.
Outra questão levantada é a respeito da segurança. David Kong acredita que as lacunas em relação aos padrões de saúde, segurança e deficiência são enormes. “Na verdade, se hospedar em um quarto Airbnb, ou ter um hóspede Airbnb vivendo ao lado, expõe uma série de riscos que permite pouco recursos quando as coisas dão errado."
Kong defende que a cadeia hoteleira deve se empenhar em resolver essas questões, além de identificar a responsabilidade do Airbnb e outros mercados de aluguel on-line de curto prazo.
"Só através do nosso envolvimento em assuntos desta natureza podemos garantir que nossos interesses, bem como os interesses do público que viaja, estejam protegidos. Devemos estar preocupados com os proprietários de imóveis comerciais que compram habitação a preços acessíveis para alugar no Airbnb. Estima-se que em Nova York, 40% do aluguel no Airbnb pertencem a esses proprietários, que recolheram quase US$ 175 milhões só no último ano."
A legislação também é algo com que Kong diz se preocupar. "Eles devem ser obrigados a recolher os impostos devidos e comunicar quem está hospedando, onde e quanto está sendo cobrado. Também devem verificar se os aluguéis atendem aos requisitos locais, estaduais e federais sobre os requisitos de saúde, segurança e acesso para deficientes. Só então os interesses do público serão verdadeiramente protegidos.”
AMOR E ÓDIO
Mas mesmo com toda a preocupação do CEO da Best Western em relação a comercialização de acomodação pelo Airbnb, alguns hotéis da rede estão usando a ferramenta como um canal de distribuição para seus quartos.
A unidade do aeroporto de Albuquerque, no Novo México (Estados Unidos), é um exemplo. Assim como outras propriedades em todos os Estados Unidos, Indonésia e outros destinos.
De acordo com um funcionário que não se identificou, a Best Western havia sido convidada a delinear uma estratégia para vender quartos de hotel na Airbnb anterior à declaração pública de Kong a respeito da empresa.
Na Best Western, o tema parece que também vem causando certo incomodo. O CEO da rede, David Kong, escreveu em seu blog como se sente perante a essa tendência que ele mesmo considera ser “pouco provável que desacelere a qualquer momento".
Há 12 anos à frente do grupo, Kong alerta para o fato de o Airbnb tornou-se um player importante na indústria, entre outros trunfos, por oferecer certos benefícios sobre os hotéis convencionais. O executivo cita, por exemplo, o fato de a ferramenta não recolher os mesmos impostos que a hotelaria tradicional.
"Pagamos taxas ao Estado, à autoridades locais, taxas sobre bebidas alcoólicas, imposto de renda e de aluguel, entre outros”, enumerou.
Outra questão levantada é a respeito da segurança. David Kong acredita que as lacunas em relação aos padrões de saúde, segurança e deficiência são enormes. “Na verdade, se hospedar em um quarto Airbnb, ou ter um hóspede Airbnb vivendo ao lado, expõe uma série de riscos que permite pouco recursos quando as coisas dão errado."
Kong defende que a cadeia hoteleira deve se empenhar em resolver essas questões, além de identificar a responsabilidade do Airbnb e outros mercados de aluguel on-line de curto prazo.
"Só através do nosso envolvimento em assuntos desta natureza podemos garantir que nossos interesses, bem como os interesses do público que viaja, estejam protegidos. Devemos estar preocupados com os proprietários de imóveis comerciais que compram habitação a preços acessíveis para alugar no Airbnb. Estima-se que em Nova York, 40% do aluguel no Airbnb pertencem a esses proprietários, que recolheram quase US$ 175 milhões só no último ano."
A legislação também é algo com que Kong diz se preocupar. "Eles devem ser obrigados a recolher os impostos devidos e comunicar quem está hospedando, onde e quanto está sendo cobrado. Também devem verificar se os aluguéis atendem aos requisitos locais, estaduais e federais sobre os requisitos de saúde, segurança e acesso para deficientes. Só então os interesses do público serão verdadeiramente protegidos.”
AMOR E ÓDIO
Mas mesmo com toda a preocupação do CEO da Best Western em relação a comercialização de acomodação pelo Airbnb, alguns hotéis da rede estão usando a ferramenta como um canal de distribuição para seus quartos.
A unidade do aeroporto de Albuquerque, no Novo México (Estados Unidos), é um exemplo. Assim como outras propriedades em todos os Estados Unidos, Indonésia e outros destinos.
De acordo com um funcionário que não se identificou, a Best Western havia sido convidada a delinear uma estratégia para vender quartos de hotel na Airbnb anterior à declaração pública de Kong a respeito da empresa.