Fohb: Tirar hóspede do competidor não soluciona crise
Crise econômica – o que ainda está por vir e os impactos na hotelaria. Esse é um tema que intriga praticamente todo o setor de hospedagem no Brasil, e foi o que conduziu um dos painéis do XVI Encontro Comercial Fohb, realizado hoje na capital paulista. O sócio da 4E consultoria e professor da Insper
Crise econômica – o que ainda está por vir e os impactos na hotelaria. Esse é um tema que intriga praticamente todo o setor de hospedagem no Brasil, e foi o que conduziu um dos painéis do XVI Encontro Comercial Fohb, realizado hoje na capital paulista. O sócio da 4E Consultoria e professor da Insper, Juan Jensen, participou de um painel ao lado do senior advisor da Accor Hotels e VP do Conselho do Fohb, Roland Bonadona.
Jensen apresentou sua visão sobre o contexto atual do cenário econômico e político no Brasil: inflação alta, perda de grau de investimento, dólar alto e com previsões de crescer ainda mais, dificuldade em distinguir as crises da economia e política. Segundo ele, o cenário é de baixa confiança, o que limita a recuperação em curto prazo, e assim deve continuar sendo em 2016.
“No ano que vem a economia deverá se retrair para se recuperar em 2017. O Brasil não registra dois anos seguidos de queda de PIB desde 1930, para se ter uma noção da dimensão da atual crise”, previu o especialista.
Bonadona concordou com as análises e reforçou que o cenário está complicado, mas que hoteleiros e operadores têm de pensar na ocupação. “A taxa de ocupação é a principal indicadora de caixa e o importante é se focar nela”, apontou o executivo. “Fazer promoção para tirar o cliente do hotel vizinho não é a saída, pois essa estratégia prejudica todo o setor. O momento é de união, pois assim retomaremos os investimentos da hotelaria no futuro. Vamos tentar construir uma consciência positiva.”
Ele ainda apontou que, apesar das recessões inevitáveis, a crise também gera oportunidades. “Hotéis de algumas regiões registram um aumento da oferta de leitos hoteleiros, por conta de grandes eventos que o Brasil vem recebendo contrastando com a queda da demanda de público", afirma Bonadona. "Temos que gerenciar os nossos negócios dentro desse cenário difícil, o que exige muito mais do gestor. Depois a situação vai melhorar, mas para isso, há exigência de que o mercado continue seu trabalho.”
Jensen apresentou sua visão sobre o contexto atual do cenário econômico e político no Brasil: inflação alta, perda de grau de investimento, dólar alto e com previsões de crescer ainda mais, dificuldade em distinguir as crises da economia e política. Segundo ele, o cenário é de baixa confiança, o que limita a recuperação em curto prazo, e assim deve continuar sendo em 2016.
“No ano que vem a economia deverá se retrair para se recuperar em 2017. O Brasil não registra dois anos seguidos de queda de PIB desde 1930, para se ter uma noção da dimensão da atual crise”, previu o especialista.
Bonadona concordou com as análises e reforçou que o cenário está complicado, mas que hoteleiros e operadores têm de pensar na ocupação. “A taxa de ocupação é a principal indicadora de caixa e o importante é se focar nela”, apontou o executivo. “Fazer promoção para tirar o cliente do hotel vizinho não é a saída, pois essa estratégia prejudica todo o setor. O momento é de união, pois assim retomaremos os investimentos da hotelaria no futuro. Vamos tentar construir uma consciência positiva.”
Ele ainda apontou que, apesar das recessões inevitáveis, a crise também gera oportunidades. “Hotéis de algumas regiões registram um aumento da oferta de leitos hoteleiros, por conta de grandes eventos que o Brasil vem recebendo contrastando com a queda da demanda de público", afirma Bonadona. "Temos que gerenciar os nossos negócios dentro desse cenário difícil, o que exige muito mais do gestor. Depois a situação vai melhorar, mas para isso, há exigência de que o mercado continue seu trabalho.”